A educação não deve ser vista como a salvadora da pátria de tudo, mas como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) defende, investir em educação pública é “a principal medida a ser adotada” contra o abuso do trabalho infantil.
E depois de seis anos de ostracismo, principalmente de 2019 a 2022, o Brasil volta a ter um governo preocupado em garantir os direitos humanos de crianças e adolescentes e a priorizar a educação pública como ferramenta de evolução civilizatória.
E não é apenas a escola formal que deve ter essa atribuição. Devemos encarar um conceito mais amplo de educação para envolver toda a sociedade contra essa prática desumana, que prejudica o desenvolvimento das crianças e adolescentes, tanto físico quanto psíquico.
Além de assegurar renda suficiente para as famílias não precisarem que as suas filhas e filhos trabalhem, é fundamental garantir acesso a atividades culturais, esportivas, de lazer, de saúde, espaço para um desenvolvimento pleno com segurança e em paz e liberdade.
Para isso, precisamos de uma “educação integral e de qualidade” para garantir “às crianças e jovens um outro direito fundamental: o de viver a sua infância e juventude como um período essencial de formação para a vida e de desenvolvimento do seu potencial humano”, como diz texto da OIT.
Apesar do governo federal atual ter essa preocupação, o governador de São Paulo anda na contramão da história e corta orçamento da educação pública, não valoriza os profissionais desse setor vital para todo mundo e mostra intenção de privatizar as escolas.
A nossa luta é para impedir que o governador do estado mais rico do país destrua a educação e o serviço público, privilegiando os mais ricos. Educação integral de verdade para as crianças e adolescentes terem a possibilidade de serem o que quiserem ser no futuro.
Texto em português do Brasil