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João de Sousa

Sexta-feira, Novembro 1, 2024

Islândia: Piratas aquém das expectativas

geyser

Os partidos piratas europeus têm atrás de si uma década de história feita de inesperados sucessos em eleições europeias e estaduais, mas também já de algumas desilusões. Juntando uma radical proposta “pirata” contra o abuso do sistema de patentes com uma utópica democracia ateniense, feita de democracia directa sem verdadeiros dirigentes políticos, os piratas criam as condições do seu próprio fracasso, ao apagar os seus líderes.

Se o actual mundo tecnológico nos permite recriar aspectos das cidades da antiguidade, isso não quer dizer que possamos pensar em abolir a democracia representativa.

A genuína proposta pirata de questionar o abuso do sistema de propriedade intelectual por multinacionais, essa parece-me extremamente salutar, e mereceria ser vista com mais atenção.

Confinada até agora à Alemanha e à Escandinávia, talvez seja a altura de nós, no Sul da Europa, darmos alguma atenção a esta plataforma política que mexe com muito do que está cristalizado no nosso sistema político.

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