O Porto Canal entrou em contacto com Joaquim Jorge, candidato pelo Matosinhos Independente, apoiado por um grupo de cidadãos eleitores (GCE) do concelho de Matosinhos, sem intervenção dos partidos.
O Porto Canal vai fazer um debate dia 14 à noite com os candidatos eleitos por Matosinhos em 2017. E, convidou, para o mesmo dia 14, Joaquim Jorge e outros candidatos que concorrem pela primeira vez, para um debate às 13h.
Joaquim Jorge rejeita liminarmente estar presente nos estúdios do Porto Canal no próximo dia 14. Numa democracia não há candidatos de 1.ª divisão e candidatos de 2.ª divisão.
Parece que andam a brincar às eleições em Matosinhos e favorecer quem está no poder! Ou há imparcialidade e tratamento igualitário ou nunca irei a um debate.
Os candidatos são todos iguais e legalmente aceites pelo Tribunal. Por esta ordem de ideias ao convidam para um debate só os eleitos em 2017, estão a partir do pressuposto, que esses candidatos é que vão ser reeleitos e outros não.
Numa democracia não há resultados antecipados e ninguém pode ser discriminado por ideias, idade, sexo, cor ou candidato pela primeira vez.
Por essa ordem de ideias não há alternância de poder.
A Lei n.º 72-A/2015 de 23 de Julho, estabelece o regime jurídico da cobertura jornalística em período eleitoral, regula a propaganda eleitoral e proíbe a publicidade institucional.
A publicação do decreto que marca a data das eleições autárquicas de 2021, impõe determinadas restrições.
A violação da neutralidade em período de pré-campanha eleitoral é passível de coima.
Joaquim Jorge fez, há algum tempo, uma queixa na CNE que lhe deu razão contra o Porto Canal, que transitou para a ERC e aguarda deliberação.