Detida arbitrariamente, mantida em prisão solitária e sem acesso ao seu advogado, Hengameh Shahidi, jornalista, está em estado crítico na prisão de Evin em Teerão.
Segundo a Amnistia Internacional, as autoridades continuaram a censurar todos os meios de comunicação, bloqueando transmissões de TV por satélite estrangeiras, fechando ou suspendendo jornais, incluindo o “Bahar”, o “Ghanoun” e forçando a revista dedicada aos direitos das mulheres “Zanan-e Emrooz” a suspender a publicação. Outros jornalistas foram presos, incluindo o editor do jornal “Ehsan Mazandarani”, o editor-chefe da revista “Goftegoo”.
Redes sociais bloqueadas
WhatsApp, Line, Facebook, Twitter, Youtube, de entre outros fazem parte da lista de redes sociais bloqueadas por serem consideradas “ameaçadoras para a segurança moral”.
Centenas de contas do Telegram e do Instagram foram, igualmente, bloqueadas. Administradores de, pelo menos, 450 grupos foram presos ou chamados para interrogatório. De salientar que a Telegram era considerada a única rede social de acesso fácil e seguro no Irão. Isto, até agora…
Hengameh é uma pacifista, comprometida com o exercício da liberdade de expressão e uma activista pelos direitos da mulher. Acusada de crimes contra a segurança nacional, a sua prisão deverá estar relacionada com as eleições presidenciais de Maio próximo.
Para saber mais poderá ler o mais recente relatório da “Amnistia Internacional” – Canadá.