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João de Sousa

Domingo, Novembro 17, 2024

José Sócrates

José Sócrates foi Primeiro Ministro de Portugal entre os anos de 2005 e 2011

José Sócrates deixou o país com 100% dos serviços públicos informatizados e ligados à internet.

Fez do país líder europeu dos serviços públicos online.

O Simplex, as Novas Oportunidades, o Computador Magalhães são alvo de rasgados elogios a nível internacional, com vários prémios atribuídos e tidos como exemplos a seguir.

Tornou o país competitivo como nunca.

Apostou num Estado social e numa justiça social com vista a uma igualdade de oportunidades através da Educação e da qualificação profissional – únicas vias para uma sociedade melhor preparada e mais produtiva.

Portugal é hoje líder nas energias renováveis e um dos maiores produtores de energia eólica, graças a ele.

O crescimento económico durante a sua Governação situou-se em terceiro lugar a nível europeu.

Eliminou mais de 25% dos cargos dirigentes do Estado.

Reformou, de forma profunda, a gestão do Estado e da Administração pública, modernizando-a, e ao mesmo tempo, simplificando-a.

Combate as Corporações e os grupos organizados.

Nenhum outro apostou tanto na Educação, na Investigação, na Inovação, na Tecnologia, na Ciência, na política energética, na Saúde e na sustentabilidade da Segurança Social e do Estado social.

Com ele, as subvenções para titulares de cargos políticos foram eliminadas.

Cortou com as reformas antecipadas da classe política.

Despenaliza o aborto, agiliza o divórcio, e legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo, combatendo os tabus atávicos e as interdições arcaicas que sempre dominaram Portugal.

Manda, por decreto, retirar os crucifixos das repartições públicas portuguesas, das escolas, que lá estavam desde há séculos. A igreja e a parte da sociedade portuguesa mais atrasada e bolorenta nunca lhe perdoaram esta e outras medidas arrojadas e arejadas.

Mesmo atravessando a crise internacional que teve início em 2008 no seu segundo mandato, nunca baixou os braços e negoceia brilhantemente com o Conselho Europeu e com Bruxelas, o malogrado PEC4, que iria fazer face – depois dos anteriores – à crise, a exemplo de outros países, que contemplava e aconselhava a mais investimento público, entre outras medidas.
 


Por opção do autor, este artigo respeita o AO90


 

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