A sexta sessão do julgamento do grupo de presos políticos de Gdeim Izik foi interrompida após menos de 5 horas do inicio.
Nesta sessão o procurador geral do Rei e a parte civil responderam às alegações finais da defesa. Um dos advogados de defesa pediu de novo a requalificação das acusações para crimes contra a segurança do reino, sendo a pena de morte a sentença para estes casos.
Ao julgamento assistiram observadores de Portugal, Noruega, Itália e Espanha, assim como representantes das embaixadas da Noruega, Suécia, Holanda e Suiça.
Observadores de vários outros países tinham a sua chegada agendada para os próximos dois dias.
A próxima sessão ficou agendada para 18 de Julho, com a resposta dos advogados de defesa que foram nomeados pelos tribunal após a retirada dos acusados e dos seus advogados no passado dia 15 de Maio.
A pressão internacional é essencial para que este grupo não seja utilizado pelo regime monárquico marroquino como um exemplo de firmeza e reafirmação de controlo absoluto e inquestionável da ocupação do Sahara Ocidental por Marrocos.
Apelamos para que antes de dia 18 de Julho se enviem protestos para as embaixadas de Marrocos em Portugal e Espanha, assim como declarações públicas de solidariedade com os presos políticos saharaui.