“O meu compromisso é trabalharmos em conjunto com as autarquias para identificar eventos catalisadores da rota e promovê-la internacionalmente através do Turismo de Portugal”, disse Ana Mendes Godinho durante a deslocação a um local que conhece bem, já que a família é de Torres Vedras.
A secretária de Estado considera que as Linhas de Torres têm um grande potencial turístico, ao “englobar turismo militar, turismo cultural, turismo de natureza e gastronomia”.
A visita à região de Ana Mendes Godinho teve sobretudo como objectivo dar a conhecer o trabalho de recuperação, salvaguarda e valorização do património das Linhas de Torres, aliado ao desenvolvimento turístico da região.
A jornada começou no Museu do Vinho de Bucelas e prosseguiu com uma visita ao Monumento às Linhas de Torres, em Alhandra; ao Centro Cultural do Morgado, em Arruda dos Vinhos, ao Forte do Alqueidão, Sobral de Monte Agraço; e à serra do Socorro, local central do posto de comunicações durante as Invasões Francesas.
A RHLT está actualmente a constituir-se em associação de direito privado, designada de Associação para o Desenvolvimento Turístico e Patrimonial das Linhas de Torres Vedras. Estão representados os seis municípios que integravam a Plataforma Intermunicipal (PILT): Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira.
As Linhas de Torres designam o conjunto das 152 fortificações e estradas militares construídas há 200 anos sob a orientação do general inglês Arthur Wellesley, conhecido por duque de Wellington, comandante das tropas luso-britânicas no período das Invasões Francesas, entre 1807 e 1814.
A RHLT recebe por ano cerca de 10 mil visitantes.