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Terça-feira, Julho 16, 2024

“A livre circulação do dinheiro”

Rogério V. Pereira
Rogério V. Pereira
Estudou Engenharia Química no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Começou a trabalhar como Técnico de Organização Industrial e terminou no topo da carreira, como sénior manager, nas áreas da consultoria em organização e gestão.

Na passada semana, o Rogérito e os seus colegas fizeram mais uma redacção. Desta vez o tema sugerido pela stôra foi bem actual…

Redacção: “A livre circulação do dinheiro”

Depois da lição de matemática podia ter vindo a lição de ciência mas a stôra quis que falássemos do dinheiro e da sua livre circulação pedindo para nós dizermos o que víamos de bom e de mau nisso dentro do nosso juízo e considerando a evolução do homem e da economia somando à nossa noção de livre circulação coisas morais de elogio ou de censura e eu por este inusitado tema suspeito que a stôra o deu porque ela própria anda baralhada com o que se anda a dizer por aí da massa que circulou para os ofechoras e de outras trapalhadas feitas pelo senhor Núncio que foi secretário e que não é o das touradas.
Indo aos primórdios da humanidade a economia primitiva funcionava à base de escambo que era a simples troca de mercadorias sendo que uma das de mais valor era o boi o que para os dias de hoje é coisa impraticável de fazer circular pensando que numa sala de 100 metros quadrados como é a da suite 605 algures na ilha da Madeira é espaço muito limitado para por lá passar os bovinos amealhados pela Pepsi somados aos bois circulados pela Usal e pela Sonangol e por mais de oitocentas empresas lá sediadas e foi porque a humanidade não conseguiu resolver isso que inventaram os paraísos fiscais os bancos as empresas com sede na Holanda e os secretários de estado das finanças.
Parecida com a Madeira porque funciona da mesma maneira há muitos outros locais e um deles de que gostamos mais fica num sítio chamado Panamá que eu ainda não sei onde fica pois só para a semana é que vai ser dada a lição de geografia e é para lá que vai saindo o guito sem que o Governo dê por isso pois a livre circulação tem esse requisito de os Governos não darem por isso.

O que eu gostava mesmo é que se voltasse à economia de troca pois seria impossível ao Estado ver passar uma manada de 10 mil milhões sem dar por nada.
A livre circulação do dinheiro é uma coisa muito boa eu é que não vejo um boi!

Me assino
Rogérito
(com os impostos em dia)

Artigo publicado originalmente no blog Conversa Avinagrada

As opiniões expressas nos artigos de Opinião apenas vinculam os respectivos autores.

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