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Quinta-feira, Janeiro 23, 2025

Luís Filipe Castro Mendes sucede a João Soares

Ministro da Cultura

O anúncio foi feito neste domingo, no site da presidência da República. A nomeação de Luís Filipe Castro Mendes acontece após a demissão de João Soares da pasta da cultura, justificada pelo mesmo, por não “prescindir do direito à expressão da opinião e palavra”. Nesta semana, João Soares foi alvo de várias críticas depois de ter ameaçado dois cronistas com “bofetadas” na rede social Facebook.

A tomada de posse de Luís Filipe Castro Mendes como novo ministro da cultura  terá lugar em Lisboa no próximo dia 14 em Lisboa, depois da deslocação do Presidente da República a Estrasburgo nos dias 12 e 13, onde vai intervir no Parlamento Europeu.

Quem é o novo ministro?

Luís Filipe Castro Mendes nasceu em 1950, em Idanha-a-Nova e licenciou-se em 1974, em Direito, pela Universidade de Lisboa.

Ainda antes do 25 de Abril, dava os seus primeiros passos políticos ligado à oposição na ala mais à esquerda do Partido Socialista. O início da sua carreira diplomática foi em 1975 tendo passado por Angola, Madrid e Paris. Em 1983, foi assessor do presidente Ramalho Eanes, após ter desempenhado idênticas funções no Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Em meados dos anos 90 foi colocado como Cônsul-Geral de Portugal no Rio de Janeiro. A sua primeira missão como Embaixador foi em Budapeste e depois em Nova Deli. Em 2010, substituiu Manuel Maria Carrilho como embaixador na UNESCO e, em 2012, assumiu funções como representante de Portugal no Conselho da Europa.

Para além da política, Luís Filipe Castro Mendes distinguiu-se na literatura com uma vasta obra de prosa e poesia. “Recados” foi o seu primeiro livro (1983), integrado numa  colecção de jovens poetas, criada por Vasco Graça Moura. “Seis Elegias e Outros Poemas” (1985), “A Ilha dos Mortos” (1991), “O Jogo de Fazer Versos” (1994) e “Correspondência Secreta” (1995), “Poesia reunida” (1985-1999), com o livro inédito “Os amantes obscuros” (1999), “Os Dias inventados” (2001),  “Lendas da Índia” (2011), o Prémio António Quadros “A misericórdia dos mercados” (2014) e “Outro Ulisses regressa a casa” (2016).

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