Soneto de Carlos Eduardo da Cruz Luna
Lutar até ao fim (não morrer só)
Velh’ ou novo, isso pouco m’ importa,
quantidade nunca foi qualidade;
se ficar surdo que nem uma porta,
pouc´espaço deixarei “prá” saudadeSei qu’ o saber qu’ a idade comporta
se revela na ‘xpressão da vontade;
Os anos que pasam, isso qu’ importa?
Até ao fim, buscarei a verdade!Sei que tenho de morrer qualquer dia,
e qu’o meu corpo definhará sem dó,
o que será motivo d’ arelia…Mas, ‘inda que sabendo vir a sr pó,
até final lutarei com alegria,
e de tudo farei p’ra não morrer só!
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