Soneto de Carlos Eduardo da Cruz Luna
Maio, Sempre Maio
Lembremos sempre o Primeiro de Maio
e o sangue de quem por ele lutou,
hoj’ olhado por tantos de soslaio,
só porque a sua voz sempr’ incomodou!Não passava eu dum simples catraio
quando Maio ao meu país arribou!
Tinha sid’ Abril, e foi com’ um raio
caído na terra, que nela ficou!Maio, como te vivi ness’ altura!
Pensava contigo mudar o mundo,
e essa força em mim ‘inda perdura…Da força de quem trabalh’ oriundo,
Maio, a tua mensagem tão pura
é um grito que nos sai cá do fundo!!
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