Há pessoas que vivem de mau humor. De tal modo que já não sabem viver de outra forma. Não vivem. Golpeiam-se. E quem com eles tem de conviver, por força das situações e circunstâncias, é um tormento. O azedume e a irritação se lhes colou assim, no dia a dia e na vida, na forma de agir e de se movimentar, que os danos de que se fazem portadores são de vária ordem e de incalculável prejuízo.
Desconhecem que o mau humor não modifica as suas vidas e as possíveis contrariedades. Outrossim, as agudiza, e com o passar do tempo, a perturbação, o desequilíbrio, e até mesmo a enfermidade se instalam, primeiro subtilmente, e com o passar do tempo, dando origem a patologias de vária ordem.
Vida alguma é livre de contratempos e de aflições. Não é com carranca, no entanto, que os contratempos ou as aflições são minimizadas ou solucionadas, contribuindo para o afastamento de muitos daqueles que com o seu concurso fraterno e de auxílio tão importante e fundamental são.
Nas horas das crises, importante a calma e o raciocínio lógico para que possamos deter a desesperação. E a serenidade será sempre a ferramenta que nos sustenta e sustentamos quem connosco vive ou convive. E a esperança. Sem ela, quase impossível viver.
Tenhamos presente que o destrambelhamento e a aspereza nunca ajudaram a ninguém.
A dor, toda ela, tem um princípio, meio e um fim. Chico Xavier, ao longo da sua vida, quando atravessava períodos de maior angústia e de vicissitudes várias, dizia para si mesmo e para os que rodeava: “Tudo passa” ou “Isto também passa.” Isso ajudava-o a considerar a vida como algo efémero e transitório. Como realmente é.
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