A medicina moderna caminha orgulhosa para afirmar-se curativa e poderosa, quando deveria ser preventiva, não medicamentosa, inclusiva e de baixo custo, maximizando os benefícios à população. A maioria dos problemas poderiam se resolver simplesmente aprofundando a nutrição e o esclarecimento sobre o efeito do estilo de vida, das cargas emocionais e dos bons hábitos na saúde.
O Dr. Carlos Braghini Jr., autor de “Ecologia Celular”, é médico e professor de fisiologia. Suas inquietações sobre a Medicina Moderna o levaram ao Texas, onde aprofundou conhecimentos na Medicina Integrativa. Em seus vários questionamentos, Braghini destaca a luta ideológica entre o racionalismo e o empirismo no seio das Sociedades Médicas. Em todos os tempos e eras, luta-se por poder, em desfavor dos pacientes, infelizmente.
“Só existe um tipo de medicina, e é o tipo que cura. A base farmacológica da medicina é sustentada por um conceito abstrato criado há mais de cem anos e o que a indústria farmacêutica tem feito desde então é tentar convencer os médicos e a população de que esta é a única teoria científica”.
Braghini reconhece os méritos da medicina química, mas se recusa a aceitar a visão única. Questiona especialmente a “teoria da bala mágica”, como são tratados os medicamentos que uma vez ingeridos, em tese, deveriam atuar somente no órgão comprometido. O chamado “efeito colateral” não é exceção, mas regra na farmacologia química. Ampliar a visão para uma ecologia médica, ou ecologia celular, nas palavras de Braghini, é necessário para que a alimentação e os hábitos – e não os fármacos – ocupem a centralidade na saúde.
A Big Pharma
Braghini é um insider que escolheu o caminho da alimentação e dos hábitos saudáveis de vida no tratamento de seus pacientes. Seus alertas, a “ditadura da medicina farmacológica”, o “currículo médico limitado à física newtoniana de causas e efeito”, visam desmistificar o que tem de científico e o que tem de ideologia na medicina amparada na química.
Também destaca o fato das práticas médicas não serem universais. A cultura influencia o tipo de medicina praticada. Seu principal legado é aprofundar a homotoxicologia e bioquímica nutricional, as duas principais matérias para o tratamento da disfunção celular, assuntos que a Big Pharma não desejaria ver presente nos currículos. Essa transcendência das coleiras da profissão é notável no meio médico. A vida é o que temos de mais valioso!
Se “somos o que comemos”, o que dizer da água que bebemos? Qualquer pessoa que se proponha a estudar sobre água, ficará deslumbrado em poucas semanas. Uma substância fantástica, presente em 2/3 do planeta, um solvente universal, participa de inúmeras reações químicas. Os estudos da homeopatia comprovam que a água tem “memória”, o que a torna ainda mais especial.
A água é a substância natural capaz de carregar sais minerais indispensáveis à saúde humana. Na transição do Séc. XIX/XX, o francês René Quinton, que apesar de não ser cientista, revolucionou a Medicina e a Biologia, investiga as propriedades curativas da água do mar. Começa a aplicar em seus pacientes, salvando milhares de vidas, principalmente crianças, da desinteria e desnutrição, mazelas implacáveis à época.
Quinton tratava germes, bactérias e vírus de forma muito diferente de Pasteur. A abordagem de Pasteur era desenhar drogas específicas para cada doença particular, atacar um micróbio e não a outro. Essa é a abordagem medicamentosa, de onde deriva a “teoria da bala mágica”.
Na abordagem de Quinton, o plasma marinho visa fortalecer o sistema imunológico, para que este faça o combate aos micróbios. É uma abordagem centrada no paciente, e não na droga.
O plasma de Quinton repunha os minerais que estavam em falta, uma espécie de fortificante orgânico superpoderoso.
Pouco depois da invenção da penicilina e do antibiótico, drogas sintéticas com efeitos colaterais que passaram a reinar na Medicina, Quinton foi injustamente esquecido. O plasma marinho é natural, remineraliza com custo mínimo e dinamiza o funcionamento celular. Isso sim é medicina sustentável!
A importância da água
Sabendo da importância da água, jamais podemos admitir que os corpos hídricos sejam a “lixeira” da humanidade. Para onde corre seu esgoto, você já se questionou? Nas cidades, as pessoas são preocupadas com a segurança hídrica. Deveriam ser também com os processos de tratamento convencionalmente aplicados à água. Ocorre que consumir água com boa bioquímica – desintoxicada, sem metais e químicos, desbacterizada e purificada – não garante qualidade biofísica e bioenergética, requisitos igualmente importantes.
Os tempos atuais impõem reuso deste recurso em larga escala, portanto, esse novo conhecimento não pode ser ignorado nem desprezado pelos usuários e fornecedores de água, sobretudo as companhias de saneamento urbano.
A fluoração da água é outro problema – uma fraude científica, segundo alerta o Dr. Arnoldo Velloso da Costa, neurologista e médico ortomolecular, ex-aluno do cientista americano Linus Pauling, duas vezes laureado com o Nobel.
No dia a dia, o flúor é cancerígeno, um subproduto da indústria de alumínios e outras indústrias químicas, reintroduzido na Economia pela força dos lobbies, mas sem respaldo na literatura científica. Em relação à presença de minerais na água, o magnésio é a substancia implicada em diversas funções metabólicas essenciais para a saúde.
As águas no Brasil são carentes de magnésio, devido à característica do solo quaternário. Por isso, a dieta do brasileiro deve considerar a suplementação deste mineral fundamental. Quando se adiciona flúor na água, explica o Dr. Velloso, o flúor reage com o magnésio, anulando-o. Será que estamos legalizando um “crime contra a saúde pública” neste país?
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Primeira parteTerceira parte
Saúde: Direito fundamental
Em uma sociedade competitiva, compete-se também por saúde e educação, a tese liberal do “não há almoço grátis”.
Esta abordagem em saúde sustentável é importante para avaliar se os sistemas de informação e prevenção em saúde individual e coletiva, bem como a estrutura da assistência médica e cuidados gerais, estão comprometidos com a geração de saúde, isto é, se são salutogênicos.
Medicina Preventiva: Cargas emocionais
Vale a pena abordar o efeito das cargas emocionais na saúde. Segundo a neurologista irlandesa Suzanne O’Sullivan, vencedora do prêmio literário britânico Wellcome Book Prize pela autoria do livro “It’s All in Your Head: True Stories of Imaginary Illness” (2015), há vários casos de pacientes apresentando quadros físicos problemáticos, mas que após exames, constata-se a matriz emocional geradora da “doença” – somatizações de causas psicossomáticas.
O autor escreve em português do Brasil
O autor escreve em português do Brasil