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Sexta-feira, Dezembro 20, 2024

Meio milhão de mortes evitáveis por covid-19 no Brasil

A Amnistia internacional iniciou a petição “Brasil: Responsabilização pelas mortes evitáveis por covid-19”, relembrando que o discurso negacionista, o colapso do sistema de saúde brasileiro e os diversos obstáculos à vacinação massiva tiveram um grande impacto no aumento do número de mortes por covid-19, pelo que, para todas as mortes evitáveis, devem ser apuradas as devidas responsabilidades.

No momento em que surgem notícias de que o Brasil regista números recorde de infeções de COVID-19 e já ultrapassou meio milhão de mortes, é notória como a gestão desastrosa da pandemia no país tem criado um prejuízo humano incalculável e agravado a crise de direitos humanos existente.

A organização de direitos humanos lança esta petição no seguimento do seu trabalho face à pandemia da covid-19, para garantir que existe responsabilização por estas violações de direitos humanos, ao pressionar o Ministério Público Federal, em particular o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, para que atue em conformidade, respeitando todos os trâmites judiciais no apuramento das responsabilidades. No Brasil, as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 indicam que o modo de atuação e as omissões por parte de elementos do governo, contribuíram fortemente para a perda de vidas, pelo que o seu comportamento não deve prevalecer impune. Atualmente, o Brasil é o segundo país com mais vítimas mortais e o terceiro com mais casos de infeção.

A sua assinatura pode ajudar a garantir que há uma responsabilização por estas violações de direitos humanos. Cada assinatura servirá para pressionar o Ministério Público Federal, nomeadamente o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, para que atue em conformidade, respeitando todos os trâmites judiciais no apuramento das responsabilidades.

É fundamental que os alegados crimes indicados no relatório final da CPI não fiquem impunes. Junte o seu nome.

Todas as assinaturas serão posteriormente enviadas para a Amnistia Internacional no Brasil, que as entregará ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, e ao Ministério Público Federal.

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