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Domingo, Novembro 24, 2024

Meio-século de vida artística de António Manuel de Moraes

Joaquim Ribeiro
Joaquim Ribeiro
Jornalista

Está patente na Galeria Paços, no edifício dos Paços do Concelho de Torres Vedras, a exposição “Artes e letras, 50 anos de cultura”, da autoria de António Manuel de Moraes. A exposição pode ser visitada das 9h30 às 19h.

Natural de Torres Vedras, onde nasceu a 9 de Janeiro de 1947, António Manuel Nunes da Cunha de Moraes concluiu os estudos liceais na Escola Secundária Municipal de Torres Vedras, obteve a licenciatura em Direito na Universidade Clássica de Lisboa, é pós-graduado em Direito Desportivo e fez os cursos de Doutoramento Económico na Universidade Autónoma de Madrid, sendo a sua tese dedicada às Sociedades Anónimas Desportivas. Pelo caminho fez um curso de Arte no IADE em Lisboa.

É advogado desde 1976, jubilado ao fim de quase quatro décadas de exercício da advocacia. Tem tido um percurso de vida rico na sua multiplicidade de interesses. Para além da advocacia, há quatro áreas onde se foca particularmente, e que definem o seu campo de interesses: o associativismo, a tauromaquia, o fado e a História de Portugal.

É autor de vários livros, entre os quais o recentemente apresentado sobre o centenário do Torreense. No dia 20 de Maio lançou o romance “Rio Lugenda”, baseado no período que antecedeu o eclodir da guerra na ex-colónia e que se estende até à independência de Moçambique.

“Com 50 anos de ligação à Cultura, esta exposição de Artes e Letras apresenta todos os livros que ao longo dos anos publiquei, que incluem temas de Direito, Desporto, Tauromaquia, Fado, Poesia e Romance, o último dos quais ‘Rio Lugenda’, cuja acção se passa em Moçambique, antes e durante a Guerra do Ultramar”, explicou o autor.

A exposição em Torres Vedras

A exposição mostra outros aspectos da vida artística de António Manuel de Moraes: No que respeita à pintura e à escultura, apresento alguns dos trabalhos mais significativos, parte deles de colecções particulares, sendo certo que se inspiram na cultura e tradições nacionais, que poderíamos enquadrar na arte pós-modernista” Adianta.

O autor já prepara o lançamento de outra obra, “Prisioneiros em La Lys”, que “quero dedicar ao meu avô materno, Amâncio Nunes da Cunha, o qual regressou quase há cem anos de um campo de concentração alemão por ter sido feito prisioneiro em França a 9 de Abril de 1918”.

Em fase de revisão está também o livro “Lisboa do Séc. XIX – Divertimentos, Tradições e Cultura”, que será “dedicado à nossa bonita capital, prefaciado, aliás, por Maria João Lopo de Carvalho, uma das melhores escritoras-historiadoras da actualidade”.

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