Para Presidente da República, os mexicanos escolheram, logo à primeira, um senhor Obrador. E fizeram muito bem. O que aquele Estado mais está a precisar é mesmo de obras. E grandes! Portanto… Obrador ao poder. Homem pouco conhecido até agora, Obrador é a continuação no México da dinâmica imparável que está a substituir, por todo o lado (Europa incluída) as velhas classes políticas reinantes, aliadas e cúmplices das oligarquias financialistas e globalistas, por “políticos anti-sistema”, tanto de “esquerda” como de “direita”.
Obrador é apresentado como de “esquerda”. E Trump como de “direita”. Ambos são, porém e sobretudo, “políticos anti-sistema”. Tal como a vitória de Trump nos USA provocou uma guerra civil na nomenclatura do derrotado Partido Democrático (e largos incómodos no vencedor Republicano…) também a vitória de Obrador provocou um cataclismo na enquistada, corrupta e esclerosada direita mexicana (PRI e quejandos).
Tal como antecipado (há anos…!) por alguns analistas mais atentos e possuidores de grelhas de leitura específicas (e não “papagaios” de vulgatas e outras TINAs), as velhas classes reinantes que no pós-crise de 2008 não souberam romper a sua subordinação cúmplice às elites da financeirização globalista estão a ser varridas, Até a imperadora ‘tedesca’ Merkel está mais que tremida e vai ter de rapidamente renegar três vezes o seu credo se quiser continuar, por mais uns tempitos, a sentar-se na cadeira do poder…
É todo o sistema global que está em obras (decomposição/recomposição), a coisa não é um exclusivo mexicano e, portanto, o tempo é de… Obradores.
Exclusivo Tornado / IntelNomics
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