O piloto de um Mig-21 da Força Aérea Síria abatido este sábado junto a uma base aérea da cidade de Hama, foi morto quando descia de paraquedas, depois de se ter ejectado do avião atingido.
A notícia é avançada pelo site russo “Sputnik News”, citando uma fonte militar síria.
Segundo aquela fonte o piloto conseguiu ejectar-se do avião mas quando descia de paraquedas foi abatido por militantes. “ Os militantes dispararam sobre o piloto enquanto ele descia”, disse a mesma fonte ao Sputnik News.
“ Os militantes dispararam sobre o piloto enquanto ele descia”
No território sírio não é a primeira vez, nos últimos tempos, que incidentes destes ocorrem. Em 24 de Novembro do ano passado também um caça russo Su-24 foi abatido por um caça turco F-16, por alegadamente aquele ter violado o espaço aéreo da Turquia. Este incidente deteriorou as relações diplomáticas entre estes dois países envolvidos no conflito da Síria, que embora com o objectivo de destronar os autoproclamado Estado Islâmico, situam-se em trincheiras opostas.
A Rússia e o Irão apoiam o governo sírio de Bashar al-Assad; a Turquia, juntamente com demais países da Nato, apoiam os movimentos que se opõem ao governo sírio, o Conselho Nacional Sírio, de aonde saiu o Estado Islâmico, ou ad-Dawlah al-Islamiyah.
O Guardian avança hoje que o governo sírio colocou uma linha-vermelha no processo de paz que irá ser negociado segunda-feira sob a égide das Nações Unidas, entre as diversas partes em conflito. Segundo o jornal inglês o ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid al-Muallem em conferência de imprensa disse este sábado que as conversações falhariam se fosse colocada em cima da mesa a substituição de Bashar al-Assad.