A decisão foi transmitida ao presidente da Câmara Municipal, Carlos Bernardes, na sequência da decisão do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) de encerrar a urgência pediátrica entre as 21 e as 9 horas pelo menos até ao dia 15 de Janeiro. Este anúncio levou a um coro de protestos dos utentes, numa altura em que existe em Portugal um surto de gripe a atingir sobretudo as crianças.
A Câmara deu um prazo de 48 horas para o CHO encontrar uma solução. Na base do problema estava a falta de médicos pediatras, o que levou ao encerramento daquele serviço durante a noite, algo que já não vai acontecer.
No entanto, não foi explicado como é que de um momento para o outro passa a ser possível manter uma urgência pediátrica aberta durante 24 horas, quando no dia anterior não havia médicos suficientes que a pudessem assegurar.
Por parte da autarquia foi apenas anunciada a garantia, dada pelo director clínico do CHO, que vai ser mantido o normal funcionamento do serviço e que vão ser tomadas medidas “no sentido de prevenir situações futuras semelhantes”, embora não tenham sido divulgadas quais serão essas medidas.
