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Quarta-feira, Julho 17, 2024

“Mister Bardas, Crónicas de um bom Vivant” de José Manuel Pinto

Delmar Gonçalves, de Moçambique
Delmar Gonçalves, de Moçambique
De Quelimane, República de Moçambique. Presidente do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora (CEMD) e Coordenador Literário da Editorial Minerva. Venceu o Prémio de Literatura Juvenil Ferreira de Castro em 1987; o Galardão África Today em 2006; e o Prémio Lusofonia 2017.

Breve introdução ao “Mister Bardas, Crónicas de um bom Vivant” de José Manuel Pinto

Somos todos filhos da mesma história.”
DMG


Pediu-me o autor faz algum tempo uma breve e curta introdução ao seu livro de crónicas curtas e algumas “estórias” lá dentro.

Depois de nos surpreender e deliciar com “Amável Pergunta” e “C.I.R. Sangue do Povo – Memórias e Testemunhos”, José Manuel Pinto, criativo autor angolano e cidadão do mundo, oferece-nos agora o reforço da faceta de  cronista e  exímio contador de histórias/estórias. Na verdade, uma arte que não é para todos. Atento aos detalhes e pormenores do quotidiano angolano e do que lá observa, partilha connosco descontraidamente o seu olhar mordaz e  irónico , quase falcónico dessa realidade.

Depois, há aquela capacidade única que  possui de nos pôr a rir que também não é para todos, sobretudo aquela de nos rirmos de nós próprios.


Basta ler, escutar, sentir e conseguimos ver.
DMG


Crónicas curtas de inegável qualidade que retratam bem realidades distantes mas não tão distintas das que o nosso olhar observa no quotidiano, com os dramas e comédias da vida humana. Indiscutivelmente, temos em nós o divino, o eterno, o temporal, o trágico e o cómico(todos juntos); somos afinal humanos.

Os temas alinhados e organizados  em anotações Bardas, são variados, contam-se, nomeiam-se e destacam-se figuras típicas dos lugares em que habitam e se embrenham as curtas crónicas com conclusão. As fotografias enriquecem-nas. Embrenham-nos e vão desfilando e deslizando temáticas variadas da sociedade angolana e quiçá global como o “Incesto”, a “Ostentação”, o” Mala-posta”, o “Penetra”, o “Trio Chupão”, o“Mosaico  / Carnavalesco (Festas Municipais), o “Bambino”, as “Manas/Aleijadas” e finalmente , o “Soba”.

Em todas as “estórias” dentro das crónicas profundas habita e “acorda” também um humor subtil, inteligente e ao mesmo tempo realista, com descrições suscintas da realidade e das situações.

Por fim, numa preocupação / atitude didáctico-pedagógica, o autor, inclui um glossário final explicando o significado dos termos das outras línguas nacionais/locais de Angola. Palavras que nos ficam na retina.

A inclusão da letra de uma canção carnavalesca, não deixa de ser curiosa com um  melodioso e curioso verso de alerta “O povo brinca o carnaval/O povo brinca o carnaval/Mas cuidado/Não brinquem com o povo”.


Somos apenas viandantes de passagem e curta é a estadia.
DMG


Não deixa de ser uma enorme honra e um privilégio deixar nesta nota introdutória ao livro, uma  palavra de apreço fraterno ao autor ,que prefacio pela segunda vez e que  com estima este “irmão Índico” vê crescer num percurso vertiginoso, voluntarioso e prolífico.

Bayete confrade e que a inspiração não o abandone jamais!!!


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