Breve introdução ao “Mister Bardas, Crónicas de um bom Vivant” de José Manuel Pinto
“Somos todos filhos da mesma história.”
DMG
Pediu-me o autor faz algum tempo uma breve e curta introdução ao seu livro de crónicas curtas e algumas “estórias” lá dentro.
Depois de nos surpreender e deliciar com “Amável Pergunta” e “C.I.R. Sangue do Povo – Memórias e Testemunhos”, José Manuel Pinto, criativo autor angolano e cidadão do mundo, oferece-nos agora o reforço da faceta de cronista e exímio contador de histórias/estórias. Na verdade, uma arte que não é para todos. Atento aos detalhes e pormenores do quotidiano angolano e do que lá observa, partilha connosco descontraidamente o seu olhar mordaz e irónico , quase falcónico dessa realidade.
Depois, há aquela capacidade única que possui de nos pôr a rir que também não é para todos, sobretudo aquela de nos rirmos de nós próprios.
“Basta ler, escutar, sentir e conseguimos ver.”
DMG
Crónicas curtas de inegável qualidade que retratam bem realidades distantes mas não tão distintas das que o nosso olhar observa no quotidiano, com os dramas e comédias da vida humana. Indiscutivelmente, temos em nós o divino, o eterno, o temporal, o trágico e o cómico(todos juntos); somos afinal humanos.
Os temas alinhados e organizados em anotações Bardas, são variados, contam-se, nomeiam-se e destacam-se figuras típicas dos lugares em que habitam e se embrenham as curtas crónicas com conclusão. As fotografias enriquecem-nas. Embrenham-nos e vão desfilando e deslizando temáticas variadas da sociedade angolana e quiçá global como o “Incesto”, a “Ostentação”, o” Mala-posta”, o “Penetra”, o “Trio Chupão”, o“Mosaico / Carnavalesco (Festas Municipais), o “Bambino”, as “Manas/Aleijadas” e finalmente , o “Soba”.
Em todas as “estórias” dentro das crónicas profundas habita e “acorda” também um humor subtil, inteligente e ao mesmo tempo realista, com descrições suscintas da realidade e das situações.
Por fim, numa preocupação / atitude didáctico-pedagógica, o autor, inclui um glossário final explicando o significado dos termos das outras línguas nacionais/locais de Angola. Palavras que nos ficam na retina.
A inclusão da letra de uma canção carnavalesca, não deixa de ser curiosa com um melodioso e curioso verso de alerta “O povo brinca o carnaval/O povo brinca o carnaval/Mas cuidado/Não brinquem com o povo”.
“Somos apenas viandantes de passagem e curta é a estadia.”
DMG
Não deixa de ser uma enorme honra e um privilégio deixar nesta nota introdutória ao livro, uma palavra de apreço fraterno ao autor ,que prefacio pela segunda vez e que com estima este “irmão Índico” vê crescer num percurso vertiginoso, voluntarioso e prolífico.
Bayete confrade e que a inspiração não o abandone jamais!!!
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