O Montepio-Geral está a propor a cerca de 170 dos seus colaboradores com mais de 55 anos de idade e 34 anos de trabalho a passagem à reforma antecipada. Esta é mais uma das iniciativas do banco, que deverá apresentar prejuízos de cerca de 100 milhões de euros, em 2015, para tentar conter os maus resultados e relançar a instituição bancária.
Na passada Sexta-Feira, a Caixa Económica Montepio-Geral encerrou 37 dos seus 400 balcões de atendimento ao público. O processo de ajustamento do banco passa pela diminuição do seu quadro de pessoal e da rede de balcões, assim como pelo enfoque no crédito à habitação e no negócio de PME, reduzindo a sua exposição ao imobiliário.
O presidente do banco, José Félix Morgado, já tinha dado a conhecer à Comissão de Trabalhadores as principais linhas do seu programa de reestruturação.
Redução de postos de trabalho pode chegar aos mil trabalhadores
Esta semana, o banco começou a enviar cartas com propostas de rescisão aos 170 trabalhadores, com idades entre os 55 e os 63 anos e, um mínimo, de 34 anos de trabalho na banca. O Montepio propõe uma pensão de reforma equivalente a 96 por cento do total.
Fonte da instituição bancária disse ao Público que a redução de trabalhadores pode oscilar entre os 800 e os mil, embora a administração garanta não ir haver despedimentos. A redução de balcões pode ser superior a 100 agências.