No passado dia 20 de Janeiro a cidade de Torres Vedras parou para assistir à inauguração do Monumento do Carnaval 2018. A Praça da República foi pequena para receber um autêntico “mar de gente” que não faltou aquela que é a “abertura oficial” do Carnaval torriense.No Monumento do Carnaval deste ano destaca-se a figura de Neptuno, o rei dos Mares. A obra faz a habitual sátira política e social. Dela saem piratas dos nossos tempos, polvos do futebol, o Marcelo Rebelo de Sousa ao estilo surfista, a caravela “Geringonça”, entre outras personagens da vida real.
A cerimónia de inauguração teve o seu momento alto quando Susana Félix subiu ao palco. A multidão juntou-se à cantora para cantar o “Samba da Matrafona”, tema que já se tornou um hino do Carnaval torriense.
Antes, tempo ainda para homenagear dois dos mais antigos grupos do Carnaval de Torres: as “Lúmbias”, que completaram 20 anos de existência, e a Banda OSGA, já com 30 anos de vida. Dois autênticos embaixadores do Carnaval, muito saudados pela multidão.
Tradição e história
O Carnaval de Torres Vedras é uma festa cheia de tradição e de história. Mas é também um evento moderno. Este ano tem mais uma novidade: uma aplicação para telemóvel, apresentada durante a inauguração do monumento. Trata-se de uma ferramenta muito útil para todos os que marcam presença na festa. Contém um mapa da folia, o programa das festas e um “manual de sobrevivência” onde de encontram restaurantes, hotéis e um conjunto de informações úteis. Tem ainda um espaço dedicado à selfie do folião.
No coração da cidade, emerge, agora, aquele que é, desde 1999, um dos símbolos do Carnaval de Torres. O Monumento deste ano é um dos maiores de sempre, com 12 metros de altura e 14 metros de largura. Demorou três meses a construir e foram usadas duas toneladas de fibra de vidro, 10 toneladas de ferro e oito camiões de esferovite.
Foto: Câmara Municipal de Torres Vedras