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Terça-feira, Novembro 26, 2024

Movimento de Varoufakis quer salvar a Europa

Alterações Climáticas – Como vai ser Portugal daqui a 50 anos? Este é o tema da última conversa do ciclo organizado pelo DiEM25, em Lisboa, que decorre este sábado, entre as 17:00 e as 19:00 horas, nas instalações do ISCTE com a participação de Mafalda Sousa da associação ambientalista ZERO.

As alterações climáticas, a resposta falhada da Europa à afluência de migrantes e refugiados, a evasão fiscal, dívida pública e privada fazem parte da agenda do novo Movimento para a Democracia na Europa (DiEM 2025, na sigla em inglês), lançado em 2016 por Yanis Varoufakis, antigo ministro grego das Finanças, que vai apresentar a primeira lista candidata às eleições europeias, em Maio do próximo ano.

Com um manifesto descrito como “robusto e único” e “que mapeia um caminho claro para uma Europa democrática, ecológica, ambiciosa e igualitária”, o DiEM25, movimento pan-europeu, designado também por cooperação transfronteiriça dos Democratas, acredita que a União Europeia (UE) está a desintegrar-se. “Ao mesmo tempo que a fé na UE está a diminuir, vemos uma ascensão da misantropia, da xenofobia e do nacionalismo tóxico. Se este crescimento não for interrompido, tememos um retorno à década de 1930”, defende o projecto político que junta várias filiações de tradições políticas variadas: verdes, esquerda radical e esquerda liberal.

“Ao mesmo tempo que a fé na UE está a diminuir, vemos uma ascensão da misantropia, da xenofobia e do nacionalismo tóxico. Se este crescimento não for interrompido, tememos um retorno à década de 1930”, defende o projecto político que junta várias filiações de tradições políticas variadas: verdes, esquerda radical e esquerda liberal

Há mais de dois anos que o DiEM25 tem vindo a desenvolver políticas que visam estabilizar e reconstruir o projecto europeu. “A UE deve tornar-se um reino de paz, prosperidade partilhada e solidariedade para todos os europeus. Temos de agir rapidamente, antes que a UE se desintegre”, desafia o movimento que em Portugal tem o apoio do Partido Livre, fundado pelo historiador Rui Tavares.

Da alternativa ao “Não há alternativa”; um caminho progressista para salvar a Europa de si mesma; o querer dar aos europeus uma alternativa real e viável ao poder estabelecido e ao crescente “nacionalismo internacional”. Estes são apenas alguns dos reptos lançados pelo DiEM25 que continua a desafiar apoiantes. Entre eles encontram-se nomes como o fundador e rosto principal da Wikileaks, Julian Assange; o linguista e filósofo Noam Chomsky; o economista inglês Stuart Holland, ou o músico, compositor e produtor musical britânico Brian Eno.

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