Mensagem de Irina Bokova, directora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), celebrando o 11 de Fevereiro, Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência.
Irina Bokova, pediu “mais esforços pela igualdade de género no meio científico” ao afirmar que “A humanidade não pode ignorar a metade de seu génio criativo”.
As mulheres continuam em minoria em instituições de pesquisa e em organismos da área da ciência.
“As meninas continuam a enfrentar estereótipos e restrições sociais e culturais, que limitam o seu acesso à educação e ao financiamento para pesquisas, impedindo-as de desenvolver carreiras científicas e de realizar todo o seu potencial”
Afirmou, ainda, que “a marginalização das mulheres ameaça o cumprimento da Agenda 2030 da ONU e do Acordo de Paris”. Ambos os compromissos “destacam os papéis-chave da igualdade de género e da ciência”.
Bokova lamentou que “meninas e mulheres são as que suportam os fardos mais pesados da pobreza e da desigualdade”. Para a directora geral da UNESCO, “os progressos significativos para incluir as mulheres na produção científica só serão conquistados através do estímulo à sua capacidade de engenho e inovação”.
Lembrou ainda que a UNESCO lançou em 2016 o Manifesto pelas Mulheres na Ciência. O documento procura envolver governos e partes interessadas na promoção da participação plena feminina na ciência. “O mundo precisa da ciência, e a ciência precisa das mulheres”, concluiu a dirigente.
Fonte: ONU