Segundo Lagarde, “a Alemanha presidirá o G20 e se empenhará em medidas e em reformas estruturais, aumentando a capacidade de resistência das economias maiores”.
Já a China, segundo Lagarde, “continuará a mudar o modelo econômico de exportação para a demanda interna” e vários países asiáticos e sul-americanos “ajudarão em um aumento da dinâmica jovem”.
A diretora do FMI também fez suas previsões para o governo do presidente eleito dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, que começará no próximo dia 20. “A nova administração dos EUA terá foco na reforma fiscal das empresas e nos investimentos de infraestrutura”.
Lagarde ressaltou, no entanto, que haverá “desafios” neste ano, em que foram criados pelos “fatores políticos que influenciaram 2016”, e que “uma distribuição da renda mais igualitária” é de extrema importância.
“O FMI acredita que uma distribuição da renda mais igualitária representa não apenas uma boa política social, mas também uma boa política econômica”, escreveu a diretora na publicação alemã, acrescentando que “nos últimos 20 anos, a renda dos 10% mais ricos da população cresceu 40%, enquanto os mais pobres quase não ganham”.
Na contramão até mesmo do que diz o insuspeito FMI, o Brasil de Michel Temer tem anunciado reformas e iniciativas que pesam sobre os mais pobres e preservam os privilégios dos mais ricos.
Texto original em português do Brasil