Diário
Director

Independente
João de Sousa

Sábado, Julho 27, 2024

Nem tudo volta

Poema inédito de Alice Coelho

Nem tudo volta

Nem
Tudo o que vai um dia volta….
As janelas ficaram abertas e as portas entreabertas
O ar refrigerou, o poema adormeceu e a voz calou
As palavras atravessaram o deserto boquiabertas
E as areias escaldantes meu silêncio em ti escaldou
Tinha tantos beijos para te dar, abraços para te atar
Tantos poemas para te ler e silêncios para trocar
Foste……
Num dia que não sei e numa hora que não agarrei
Num tempo que se esfumou e que o vento levou
Não voltes……
Os meus silêncios não cabem
Os meus sorrisos se guardam
Os olhos de chorar estendem
E junto do lugar que ficou, o vazio se instalou.
Tudo o que vai um dia volta….
E os sonhos resvalam em contínua reviravolta
Nem
Tudo o que vai um dia volta…..
Semeamos vontades e colhemos revolta

Receba a nossa newsletter

Contorne o cinzentismo dominante subscrevendo a Newsletter do Jornal Tornado. Oferecemos-lhe ângulos de visão e análise que não encontrará disponíveis na imprensa mainstream.

Receba a nossa newsletter

Contorne o cinzentismo dominante subscrevendo a nossa Newsletter. Oferecemos-lhe ângulos de visão e análise que não encontrará disponíveis na imprensa mainstream.

Artigo anterior
Próximo artigo
- Publicidade -

Outros artigos

- Publicidade -

Últimas notícias

Mais lidos

- Publicidade -