Washington Post também diz que “plano completo” para derrubar Maduro desmorona.
O jornalista Nelson de Sá diz em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo que militares americanos rejeitam intervir na Venezuela. Ele cita que no alto da primeira página do New York Times de quinta-feira (2), edição impressa, está escrito: “Pressão aumenta após fracasso na Venezuela”. A pressão no caso é sobre o secretário de Estado, Mike Pompeo, e principalmente o assessor de Segurança Nacional, John Bolton.
A decisão dos militares venezuelanos de ficar ao lado de Nicolás Maduro “levantou questões sobre se os assessores de Donald Trump foram vítimas de uma leitura equivocada dos acontecimentos e se Trump pode perder fé no esforço” no país. Pompeo e Bolton estariam isolados. “A avaliação da CIA é que Cuba está muito menos envolvida do que creem altos funcionários do governo.” Também em oposição aos dois, “funcionários do Pentágono minimizam possibilidade de intervenção”.
E no alto da primeira página do Washington Post, “‘Plano completo’ para derrubar Maduro desmorona”. A reportagem se concentra no assessor de Segurança Nacional, diz Nelson de Sá. Afirma que, “ao pressionar por política mais agressiva, Bolton enfureceu alguns dentro e fora da Casa Branca” e que Trump já “ponderou a terceiros que Bolton quer levá-lo a entrar em guerra”.
Socialismo
O jornal relata como o vice-presidente do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, ao ser pressionado durante reunião pela equipe de Bolton, por planos de intervenção, “bateu a mão na mesa, seu anel atingindo a madeira com um estalo agudo”.
Com chamada no Drudge Report, a Associated Press despachou que Trump pode estar perdendo outro estímulo para o esforço na Venezuela. Ele vinha usando o “socialismo” chavista contra os democratas, mas, no título, “Ascensão de Joe Biden testa plano de tachar adversários como socialistas”. Biden é moderado demais. Trump já “disparou mais de 50 tuítes contra” ele sem achar o novo tom.
Texto original em português do Brasil
Exclusivo Editorial PV / Tornado