O Conselho Nacional Palestino divulgou no final do mês de março um comunicado assegurando que o povo palestino defenderá firmemente a terra dos seus pais e avós, determinará o seu destino e regressará à sua terra originária.
No 43º aniversário do Dia da Terra, o comunicado recorda a jornada de 30 de Março de 1976, quando milhares de palestinos se manifestaram contra o roubo das suas terras por Israel. A polícia israelitas respondeu violentamente às manifestações, matando seis jovens. Desde então, os palestinos nos territórios ocupados e na diáspora comemoram nessa data o Dia da Terra.
No comunicado, emitido em Ramallah, Cisjordânia, o Conselho Nacional Palestino realça que a política de limpeza étnica contra o povo palestino levada a cabo por Israel desde 1948 não conseguiu desenraizar e afastar os palestinos da sua terra. E destaca que todos os atos de ocupação da Palestina, incluindo a expropriação de terras e a construção de colonatos, com a proteção e a conivência do governo dos EUA, são um ataque contra o direito internacional.
As manifestações no Dia da Terra palestina marcam também um ano de protestos semanais consecutivos da Grande Marcha do Retorno, que reclama o fim do criminoso bloqueio a que a Faixa de Gaza está sujeita há 12 anos e o direito dos refugiados a regressarem aos seus lares no território da Palestina histórica.
Desde 30 de Março de 2018, as forças israelitas recorrem sistemática e deliberadamente à força excessiva e letal para reprimir a Grande Marcha do Retorno, matando pelo menos 266 pessoas, além de ferir mais de 30 mil outros palestinos.
Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial Brasil247 / Tornado