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Terça-feira, Julho 16, 2024

No Iraque gritou-se “abaixo os EUA e morte à América”

M. Azancot de Menezes
M. Azancot de Menezes
PhD em Educação / Universidade de Lisboa. Timor-Leste

Foram estas as frases mais ouvidas junto à Embaixada dos EUA no Iraque. Os manifestantes iraquianos, enquanto gritavam, atearam fogo à vedação da embaixada situada no país que outrora foi governado por Saddam.

A Embaixada dos EUA no Iraque, localizada na chamada Zona Verde de Bagdad, foi alvo de violentos protestos na sequência dos ataques aéreos realizados pela aviação norte americana contra instalações do grupo de milícias chií Kataeb Hizbulá.

 

 

 

Segundo declarações de Al Amiri, comandante da milícia chií Al Hashd al Shaabi, pelo menos 25 iraquianos terão perdido a vida e 50 cidadãos terão ficado feridos.

Invasão do Iraque foi há 16 anos com cerca de 200 mil militares

A invasão ao Iraque organizada pelos EUA, na altura o presidente era George W. Bush, concretizou-se em Março de 2003. Os EUA (148 mil tropas), com o apoio da Inglaterra (45 mil tropas), Austrália (2 mil tropas), entre outros países, como o Kuwait e a Arábia Saudita que disponibilizaram os territórios, criaram uma coligação para derrubar Saddam Hussein, com a acusação de que Saddam tinha armas de destruição em massa.

Apesar dos relatórios da CIA (Central Intelligence Agency) indicarem que  Saddam Hussein não tinha armas de destruição em massa, o ex-presidente Bush avançou para a invasão militar porque havia vários acordos financeiros que garantiram a posse sob as reservas de petróleo.

Nos dias de hoje, mesmo depois de Saddam ter sido derrubado e enforcado por decisão de um tribunal nacional, o Iraque vive imensos problemas de ordem social e política e a presença de tropas dos EUA na região é contestada, como se observa nos vídeos, filmados em 31 de Dezembro do corrente ano.


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