O Novo Banco vai precisar de mais 1,398 mil milhões de euros. Esta é a conclusão essencial de um teste de esforço levado a cabo pelo Mecanismo Único de Supervisão e pelo Banco Central Europeu, hoje revelado pelo Banco de Portugal.
No cenário mais provável, os capitais do banco são suficientes, mas para fazer face ao mais adverso, há uma insuficiência de quase 1,4 mil milhões, a qual, embora esteja alinhada com as expectativas, alerta o Banco de Portugal, “terá que ser suprida”.
Segundo se pode ler no documento, a administração do Novo Banco já está a elaborar um “plano de reforço de fundos próprios e de reorganização estratégica”, o qual deverá ser apresentado nas próximas semanas.
A curto prazo, para minorar este problema, está prevista a alienação da participação do Novo Banco na GNB Vida – Companhia de Seguros, S.A , bem como de outras participações consideradas como não estratégicas.
Ao mesmo tempo, acrescenta o comunicado do Banco de Portugal, vai avançar-se com a nova etapa do processo de venda “agora que está afastado um dos principais factores de incerteza que condicionou o procedimento anterior”.