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Quarta-feira, Dezembro 25, 2024

O elo mais fraco da segurança tecnológica nas empresas

Colaboradores das empresas considerados os elos mais para os cibercriminosos

Depois de casa roubada trancas à porta… Para que as empresas possam evitar este cenário, convém estarem atentos aos pontos mais susceptívies no que respeita à cibersegurança, avisa a Check Point, como já aqui analisado anteriormente, no artigo “Cibersegurança, um dos problemas do próximo ano“.

Comportamento dos colaboradores nas empresas

Agora, mais que nunca, as empresas devem consciencializar e formar os seus colaboradores para as questões de segurança. Os seus comportamentos, a forma como utilizam e interagem com a tecnologia e dispositivos móveis podem afectar a segurança das empresas, pois estes são, ou podem ser, o meio pelo qual as empresas sejam alvo de ciberataques, considerado por este fabricante mesmo mais relevante que o facto das próprias empresas estarem equipadas com tecnologias de ponta. Como se depreende das palavras de Rui Duro, que considera que os trabalhadores “representam um dos pontos mais fracos da empresa, ao serem demasiado frequentemente portas de acesso para os cibercriminosos. É necessário que as empresas invistam recursos em formação como parte da sua estratégia de segurança”.

Ainda para o mesmo responsável, Sales Manager da Check Point para Portugal:

“Vivemos um ano em que as empresas enfrentaram um aumento sem precedentes nos ciberataques – tanto em volume como em sofisticação. Em 2017, esta tendência manter-se-á, com a agravante de que se utilizarão técnicas cada vez mais ofensivas e onde o objectivo já não será atacar as empresas, mas os seus empregados. Definitivamente, as soluções de protecção avançada são cada vez mais imprescindíveis para fechar todas as portas aos cibercriminosos”

De 2016 para 2017

Em jeito de balanço e previsão a Check Point alerta os responsáveis de segurança das empresas para os seguintes pontos:

  • Phishing e ransomware a crescer
    O phishing foi um dos tipos de ataque que mais cresceu durante o ano que agora acaba. Os ataques de ransomware foram muito lucrativos para os cibercriminosos e prevê-se que a tendência continue, recorrendo a novos métodos neste ano que se aproxima.
  • Dispositivos móveis e tablets: na mira dos malfeitores
    É nos nossos dispositivos móveis que guardamos o que realmente importa, tanto a nível pessoal como profissional. O uso de smartphones e tablets cresceu exponencialmente nos últimos anos, e continuará a crescer em 2017. Especialmente no Android, devido ao elevado número de utilizadores e às políticas da Play Store;
  • Dispositivos conectados e infraestruturas críticas
    Em 2016, assistimos ao primeiro ataque DDoS global a utilizar dispositivos conectados e que conseguiu atacar, entre outros, o Twitter, Amazon, Spotify e Netflix. Este e outros acontecimentos exemplificam o tipo de ataques que poderão ocorrer em 2017 em dispositivos inteligentes e infraestruturas críticas. Os responsáveis de segurança devem preparar-se para possíveis ciberataques, procedentes de três players potenciais: países rivais, grupos terroristas e organizações criminosas;
  • Segurança cloud e transformação digital
    A transformação digital permite às empresas aumentar as suas receitas de uma forma que não era possível imaginar há poucos anos atrás, mas também cria novas portas de acesso aos seus dados.

 

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