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João de Sousa

Quarta-feira, Julho 17, 2024

O futuro do aluguer de carros perante a fronteira do veículo autónomo

Foi durante as décadas passadas que o ser humano mais sonhou e projectou o que viria a ser o futuro. A direcção da arte que propunha-se atiçar as mentes quanto ao que estava no horizonte da humanidade ia do mais natural optimismo, com desenhos animados como os Jetsons, até a sujeira literal e estética de obras cyberpunk ao estilo de Blade Runner.

Central àquelas obras era mostrar o futuro imaginado em todos os aspectos da vida humana. E nisto, obviamente, estava incluído o transporte. A ordem da casa era geralmente o carro voador, planando sobre o ar e muitas vezes ainda percorrendo uma fila de veículos à sua frente fazendo o mesmo trajecto. Não era raro também ver engarrafamentos, pois os problemas do passado ao que parece não tinham sido eliminados nem nas utopias!

Algo em comum entre distopias e utopias era o piloto automático. A automação era algo inevitável em quase todas as funções mecânicas outrora realizadas por humanos. Conduzir era uma delas, se não a principal.

E, enquanto estamos bem longe de carros voadores aglutinando o espaço aéreo, tal não é o caso para o veículo autónomo, conforme é possível ver em Este é o primeiro veículo autónomo a circular em Portugal (e já tem seguro). Essa é uma das novas fronteiras que a indústria automotiva deverá atravessar, do lado do equilíbrio sustentável frente aos objectivos de aceleração do aquecimento global e de danos permanentes ao planeta caso certas indústrias continuem a emitir os mesmos níveis de gases poluentes na atmosfera como o actual.


Fonte: “Waymo Chrysler Pacifica in Los Altos, 2017” por Dllu (CC BY-SA 4.0)

A automação pode vir de formas diversas. Pode ser iniciada com a assistência ao condutor, que o ajuda mesmo em funções como aceleração, travagem e direcção, mas ainda com o comando principal a partir do humano, e chegar até a automação total, onde todas as funções são executadas pela inteligência artificial integrada ao carro e controlada de forma interna e externa.

É algo que ainda assemelha-se ao utópico, mas já está à vista. Diversas companhias de automóveis já têm testado este método inovador de direcção com certo sucesso. Ainda que se pense que estamos longe de um futuro onde todos os carros serão automáticos e não vão precisar mais do input humano, muitas vezes a curva tecnológica dá saltos inesperados para surpreender-nos.

Tal quebra de paradigma afectará completamente a relação com o transporte pessoal. Inclusive no aluguer de carros, que pode realizar-se já no presente em sítios para encontrar e comparar ofertas, como o aluguerdecarrosbaratos.pt, onde carros como o BMW 5 Series, que possuem diversas formas de assistência ao condutor, podem ser alugados.


Fonte: “2018 BMW 520d M Sport Automatic 2.0” por Vauxford (CC BY-SA 4.0)

Para aqueles que viajam pela Europa, o aluguer de um veículo mostra-se muitas vezes a melhor opção para explorar todos os destinos turísticos que todos querem visitar. Alguns serviços de car hire, como a Hertz.pt (rentacar / reservation), existem à volta de toda a Europa. O carro próprio dá a liberdade de ir a qualquer sítio sem a necessidade de bilhetes e horários de transporte público. A opção de viajar por transportes públicos pode tornar-se uma verdadeira dor de cabeça devido a atrasos, greves imprevisíveis e transportes sobrelotados.

Uma viagem planeada com bastante antecedência é sempre uma boa ideia. Muitas vezes o que leva mais tempo é planear aquele roteiro que partirá de ponta A à ponta B. Agora, a possibilidade de um futuro onde qualquer carro pode oferecer um roteiro e troço pelo qual não seja preciso mais pegar no volante para guiar é óptima. Será que estamos assim tão longe dessa opção? A Uber tem feito vários testes com carros self-driving nos Estados Unidos. Esta inovação à volta de carros de aplicação é outra área que surpreenderá o futuro.

Por enquanto, é este tipo de futuro que a automação de veículos oferece. Além das vantagens mencionadas, existe a promessa de redução de acidentes por falhas humanas, redução de tempo de viagem graças ao menor tempo de travagem e até mesmo se fala no aumento da nossa produtividade, pois poderemos fazer outras coisas sem estar a conduzir durante a viagem!

Não há razão para não considerar com optimismo este futuro. Esperemos que a realização daqueles filmes de infância e adolescência tornem-se realidade, onde tarefas mecânicas e repetitivas são postas de lado e nós, em retorno, ganhamos mais tempo para realizarmos aquelas coisas das quais realmente gostamos.


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