Para a jornalista Elizabeth Drew, do jornal The New York Times, “um processo de impeachment contra o presidente dos EUA, Donald Trump, agora parece inevitável”.
A menos que o presidente renuncie, a pressão do público sobre os líderes democratas para iniciar um processo de impeachment no próximo ano só aumentará”.
A jornalista aponta ainda o enfraquecimento político de Trump dentro do seu próprio partido. “Um número significativo de candidatos republicanos não quis concorrer com Trump nos mandatos, e os resultados dessas eleições não fortaleceram sua posição dentro de seu partido. Seu status político, fraco por algum tempo, agora está desmoronando”.
Ela refere-se ao fato do Partido Democrata ter conquistado a maioria da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos pela primeira vez em oito anos.
Além disso, Drew enumera fatores que deixam Trump numa posição de encurralamento. “O odor de corrupção pessoal por parte do presidente – talvez afetando sua política externa – ficou mais forte. Então os acontecimentos dos últimos dias – a precipitada decisão do presidente de retirar as tropas americanas da Síria, a renúncia abrupta do secretário de Defesa Jim Mattis, o desmaio do mercado de ações, a paralisação inútil de partes do governo – instilaram um novo sentido de alarme entre muitos republicanos”, expõe.
Drew conclui dizendo que a palavra “impeachment” não deve ser subestimada.
O impeachment frívolo do presidente Bill Clinton ajudou a defini-la como uma forma de vingança política. Mas é muito mais importante e sério do que isso: tem um papel crítico no funcionamento de nossa democracia”.
Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial Brasil247 / Tornado