O capitalismo não olha a meios para atingir os fins que visa e onde os valores Humanitários não tem sentido porque quando o tiverem a sua razão de suporte enquanto modelo social perde o seu pilar central. O negócio. A compra e venda de tudo aquilo que existe. Tudo tem um valor e um preço. Até a integridade.Houve um individuo, cidadão nacional, filiado num partido politico, a exercer atividade politica, que ideologicamente defende um conjunto de valores conducentes a um modelo politico diferente do modelo em vigor, que fez um negócio, quis rentabilizar esse negócio assumindo encargos financeiros que uma simples hipoteca garante e cuja garantia, por si só, obriga a venda apressada e com mais valias que cubram todos os encargos: os da aquisição do imóvel; os do empréstimo contraído; os das obras feitas; outros.
Um individuo comum numa sociedade capitalista em que se não se lhe seguirem as regras morre-se de fome ou pendurado na caridade que campeia por aí como se fosse a coisa mais natural.
Simplesmente, a caridade, só existe porque existem demasiadas pessoas a necessitarem dela e algumas pessoas que vivem faustosamente à custa de a praticar.
O capitalismo tem regras de funcionamento social balizadas e um meio de articulação nesse balizamento insubstituível. O dinheiro.
O capitalismo não olha a meios para atingir os fins que visa e onde os valores Humanitários não tem sentido porque quando o tiverem a sua razão de suporte enquanto modelo social perde o seu pilar central. O negócio. A compra e venda de tudo aquilo que existe. Tudo tem um valor e um preço. Até a integridade.
Numa sociedade cujo modelo político é o do “safe-se quem puder!” e “como puder” querer de uns aquilo que os próprios não querem é, no mínimo, risível. Não é anedótico só pela simples razão de que uma anedota tem uma componente criativa a que o capitalismo é alheio e combate por ser o cerne da liberdade e da construção da democracia.
Pensar-se que no atual contexto de gestão económica existente há puritanos das duas uma: ou esses puritanos são tão puros que não raciocinam, ou então, as miragens que os mensageiros espalham surte o efeito pretendido. Apor uma áurea de ficção nos personagens de conveniência momentânea.
Porque, numa sociedade capitalista vale tudo para que se consiga concretizar aquilo para que se é educado. Até para se ser hipócrita!
Este é o contexto. Esta é a sociedade do presente. Esta é a condição incontornável que incute supostos valores de exemplos a seguir para se enriquecer e assim se deixar subjugar pelo sistema. Algo que socialmente é de admirar em uns e, de condenar em outros. Basta para isso que não comungue com os princípios e por isso deve fazer voto de pobreza.
São Francisco Xavier fez esse voto, dizem, e não foi por isso que deixou de procurar forma para dar alimento aos seus seguidores.
No entanto, estando atentos ao modo de vida em que vivem e por isso assumindo comportamento quotidiano condicente, há muitas pessoas que desse modelo discordam e que por isso lutam por modelo político e social diferente.
São Francisco Xavier, à sua maneira, também o fez. E hoje, os Franciscanos, são exemplo de solidariedade Humana.
Uma condição que é princípio elementar da vida do Homem: a sua sobrevivência enquanto espécie e a sua permanente procura de melhoria das suas condições de vida. Tudo o mais são as contradições geradas pelos interesses entre si que alavancam e conduzirão impreterivelmente a uma sociedade mais equitativa e por isso igualitária porque a justiça é uma luta de que não se pode abdicar. Hoje uns, amanhã outros. Sendo certo que cada vez são mais os Homens que se olham com espírito solidário e menos aqueles que olham o seu semelhante de viés e com a hipocrisia impregnando todas as suas faculdades mentais.
Porque:
- O futuro nunca será da estupidez medíocre e muito menos da hipocrisia!
- O futuro é daqueles que souberem construir um mundo onde seja possível viver em paz e com a tranquilidade que só a estabilidade social assegura.
Por opção do autor, este artigo respeita o AO90
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