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Sexta-feira, Novembro 1, 2024

O suicídio no país mais feliz do mundo

SuíçaDe acordo com um estudo internacional sobre a felicidade publicado recentemente em Nova York, a Suíça é o país mais feliz do mundo. Será?

A Suíça destaca-se normalmente no ranking das economias mais competitivas do mundo, capazes de oferecer um alto nível de prosperidade económica aos seus cidadãos. É também um exemplo raro de democracia directa, um sistema que concede aos cidadãos uma maior influência sobre as decisões políticas. Além disso, o país dá grande importância à protecção do ambiente e tem uma longa tradição de filantropia, com mais de 13 mil fundações de caridade ali sediadas.

Ao mesmo tempo, a Suíça não escapa à doença que atinge os países ricos do ocidente: o individualismo e isolamento social. Embora a prosperidade económica, o emprego, a eficiência das instituições políticas, o acesso a serviços sociais de qualidade – como a educação e serviços de saúde, sejam factores com impacto directo sobre a qualidade de vida, não garantem automaticamente a felicidade a longo prazo.

Sinal disto, a taxa de suicídio no país. A Suíça tem uma taxa de suicídio acima da média europeia, muito superior àquela que se regista em Portugal.

Em 2011, registaram-se na Suíça 13 suicídios por 100 mil habitantes, contra uma média europeia de 11. O índice de suicídio suíço é muito superior ao português, que no mesmo ano foi de 9,51 mortes por suicídio por cada 100 mil habitantes, de acordo com os últimos dados comparáveis ​​a nível europeu, publicados pelo Eurostat, a agência de estudos estatísticos da União Europeia, para 2011.

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