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Sábado, Julho 27, 2024

Olivença, salva tudo o que é teu

Carlos Luna, em Estremoz
Carlos Luna, em Estremoz
Professor de História, Investigador

Soneto de Carlos Eduardo da Cruz Luna

Olivença, salva tudo o que é teu

Morre memória quando morr’ alguém
que só na memória tenha’ o passado;
o que sabia não sabe mais ninguém,
salv’ o pouco só por alguém ‘scutado!

Memória viva, esse tão frágil bem,
que na ”stória não foi nunca gravado,
nem ´scrito seja lá onde for, se tem
registo dum tempo bem pouc’ afastado…

Olivença que ´squeces o que se passou,
recolh’ em cada filho teu o saber
que no peito cada um em si guardou.

Sem demora, qu’ o tempo pass’ a correr,
ouve de quem sabe tud’ o que restou,
antes que morram mais partes do teu ser…


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