Argentina, Uruguai, Áustria, Bahamas, Bahrein, Bangladesh, Bulgária, Burkina Faso, Camarões, República Tcheca, Dinamarca, Eritreia, Fiji, Índia, Itália, Filipinas, Somália e Togo foram eleitos para integrar o Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Argentina, Uruguai, Áustria, Bahamas, Bahrein, Bangladesh, Bulgária, Burkina Faso, Camarões, República Tcheca, Dinamarca, Eritreia, Fiji, Índia, Itália, Filipinas, Somália e Togo foram eleitos nesta sexta-feira (12) para integrar o Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Estes 18 novos membros, eleitos pela Assembleia Geral das Nações Unidas, começarão seus mandatos de três anos a partir de 1º de janeiro de 2019.
A Índia foi o país que obteve mais votos, com 188. No total, 18 Estados membros apresentaram suas candidaturas para as 18 vagas nesse organismo das Nações Unidas com sede em Genebra, Suíça.
Segundo a porta-voz da presidenta da Assembleia Geral, Mônica Grayley, havia cinco cadeiras para o Grupo de Estados da África, e se agruparam os Estados da Ásia e do Pacífico, cada um com um posto.
Igualmente, estavam à disposição duas vagas para os Estados da Europa Oriental. O Grupo da América Latina e Caribe tinha três cadeiras a ocupar, assim como o Grupo de Estados da Europa Ocidental e outros Estados, também com três vagas.
A representante permanente dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, que em junho anunciou a saída deste país do Conselho de Direitos Humanos, criticou a eleição de alguns dos novos países membros.
Na sua opinião, países com maus registros em matéria de direitos humanos concorreram sem oposição nestas eleições e esta falta de padrões demonstra mais uma vez por que os Estados Unidos ‘tinham razão’ ao retirar-se do organismo, justificou.
Apesar disso, os Estados Unidos continuarão ‘sendo o líder mundial dos direitos humanos, independentemente da composição suspeita e das más decisões do Conselho de Direitos Humanos’, assinalou a embaixadora.
Contrariamente às considerações de Haley, a comunidade internacional criticou a postura dos Estados Unidos em temas como os direitos dos migrantes e seu interesse em impulsionar políticas de intervenção e mudança de regime em países soberanos, entre outras ações de ingerência e bélicas.
O Conselho de Direitos Humanos, criado pela Assembleia Geral em 2006, é o principal organismo da ONU encarregado de fortalecer a promoção e a proteção dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.
A ex-presidenta chilena, Michelle Bachelet, é na atualidade a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial Brasil247 (Prensa Latina)/ Tornado
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