A ONU acompanha de perto a situação no Haiti e tenta contribuir com as forças políticas locais para lidar com os protestos violentos e outras ameaças à segurança e estabilidade do país.
Foi o que informou o porta-voz adjunto do secretário geral da ONU, Farhan Haq, que afirmou também que a secretaria do organismo multilateral mantém um contato próximo com as autoridades haitianas.
As Nações Unidas estimulam as partes envolvidas no conflito nesse país caribenho a resolver a situação mediante o diálogo e de acordo com o que estipula a Constituição.
De acordo com a Missão das Nações Unidas de Apoio à Justiça no Haiti (Minujusth), os protestos estão marcados por múltiplos casos de bloqueios de estradas, incêndios, barricadas e manifestações de rua.
A Polícia Nacional do Haiti, apoiada pela Minujusth, continua os esforços para conter as ações violentas.
Também a representante especial do secretário geral da ONU no Haiti, Helen La Lime, está em contato com todos os interessados nacionais para estimulá-los a reduzir a tensão através do diálogo e identificar soluções realistas com vistas a restabelecer a ordem pública.
O presidente do Haiti, Jovenel Moise, voltou a descartar sua renúncia e afirmou que a única solução possível para a crise está no caminho do diálogo.
Segundo o mandatário, a oposição está empreendendo ações que põem o país à beira da catástrofe e sublinho que o nível de vida está se deteriorando diariamente.
Por seu turno, o líder da oposição Moise Jean Charles fez um chamado para prosseguir as manifestações e defendeu uma mudança de governo.
Desde o começo dos protestos, em 7 de fevereiro morreram oito pessoas e há centenas de feridos, de acordo com veículos de imprensa.
As manifestações paralisaram a capital, Porto Príncipe, e outras cidades importantes do Haiti, que foram cenário de atos violentos, fechamento das principais artérias e incêndios.
Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial Brasil247 (com Prensa Latina) / Tornado