A dependência do tabaco entre médicos e profissionais de saúde é a mesma quando comparada com a população em geral. Embora tenha diminuído ao longo dos últimos 30 anos, a prevalência do vício ainda continua alta entre estes profissionais, que não se comportam como modelos. Esta é a principal conclusão do doutoramento em Medicina, apresentado recentemente na Universidade da Beira Interior (UBI), pela pneumologista Sofia Ravara, que obteve 20 valores.
O projecto de investigação explorou o envolvimento no controlo do tabagismo dos profissionais de saúde portugueses e, em particular, dos médicos, e a associação deste envolvimento com a mudança da norma social em relação ao tabaco. Sofia Ravara concluiu assim que o comportamento de fumar dos médicos não difere significativamente daquele da população geral.