Os partidos políticos, responsáveis pela legitimidade operacional e de função das redes sociais, quando acossados pelos cidadãos que nelas opinam de forma avulsa reagem pela negativa sempre que confrontados com o “poder” que se lhes escapa.Esse poder acaba nas mãos dos citados através da manifestação publica em cadeia e de forma viral em inúmeras circunstancias que influem e condicionam a intervenção política e põe a nu as medidas políticas tomadas à escala global, quando do interesse individual e também quando são prejudiciais do interesse colectivo, entre muitas outras variáveis do efetivo poder que as redes sociais detém no atual contexto sociopolítico estratégico e deliberativo.
As redes sociais e a classe política coabitam por obrigação mesmo quando os segundos se servem das primeiras para manifestar opinião ou sentimento pessoal sendo que em regra a luta que ambos travam no plano jurídico-legal é intensa.
Os direitos, liberdade e garantias dos cidadãos e a carta internacional dos direitos Humanos têm levado de vencida essa batalha permanente mesmo nos países aonde tais direitos não são tidos em conta uma vez que a facilidade proporcionada pelas novas tecnologias em “transportar” a informação para o exterior e a difundir pelo mundo é elevada.
Em Portugal
Um País pequeno em que a digitalização do transporte das comunicações nas suas diversas formas, voz dados e imagem, é já um procedimento comum, têm sido os diversos operadores a criar regras balizadas sem qualquer controlo que não seja o de comissões ditas especializadas quando a regulação se impõe por reclamação de interesses.
A classe política não domina em absoluto estas valências do poder e tem dificuldade extrema em as coartar seja do que for.
A concertação entre as plataformas aonde está alojada a informação é uma condição para o funcionamento desejado pelo consumidor e, por isso, uma preocupação de todos os interesses ligados ao sector de forma a agilizar em banda larga o espectro partilhado para satisfação do cliente final, o consumidor.
Neste contexto o poder político fica aquém do resultado também porque nada teve a ver com o desenvolvimento e muito menos com a implementação desse mesmo desenvolvimento.
Quanto muito legislou de forma permeável essa possibilidade. A do domínio dos sítios permeáveis a incursões desagradáveis para ambos. Os cidadãos e os partidos políticos.
Aquilo que são factos é que as redes sociais têm inúmeras aplicações e utilizações ajustáveis a todos os cidadãos de forma livre enquanto que, os partidos políticos, não permitem sequer aos seus, a ascensão que conduz ao controlo do aparelho.