“Palas Ateneia e o Centauro”, de Botticelli. Foi um pintor italiano, considerado um dos maiores pintores do Renascimento Artístico na Itália.
Primeiro ponto de realce deste quadro mitológico é a delicadeza das figuras construídas na incontestável mestria do desenho, imagem de marca do Alto Renascimento florentino, aqui exemplificado no seu expoente máximo autoral.
É uma alegoria do triunfo sobre o vício. Repare-se que o ser misto, maléfico, parece pedir clemência à deusa da sabedoria. Um aspecto curioso do trabalho deste pintor erudito é ver como contrasta a paisagem ao fundo, verdejante e aquosa, e a pedra quebrada por cima do centauro, augurando a sem razão da sua voluptuosidade e avidez.
Pode fazer-se uma outra leitura, igualmente muito pertinente. O “Magnifico” Lourenço, como amigo da paz, induz pela razão a inutilidade da guerra.
Informação adicional
Artista: Sandro Botticelli
Título: Pallas and the Centaur
Criação: 1482
Local: Uffizi, Florença
Material: Tempera on Lona
Dimensões: 204 cm x 147,5 cm
Períodos: Primeira Renascença
Nota da Edição
Sandro Botticelli 1445-1510
Alessandro di Mariano di Vanni Filpepi, conhecido como Sandro Botticelli, nasceu em Florença, na Itália. Foi um pintor italiano, considerado um dos maiores pintores do Renascimento Artístico na Itália.
Na adolescência trabalhou na casa de um ourives, possivelmente, na oficina de Filippo Lippi, a quem teria ajudado nas decorações da Catedral de Prata.
Protegido dos Médici, para os quais executou preciosas pinturas de cunho mitológico, Sandro Botticelli foi bem relacionado no círculo florentino, tendo chegado a trabalhar também para o Vaticano.
Botticelli, nas suas obras, seguiu temáticas religiosas e mitológicas, sendo as suas pinturas marcadas por um forte realismo, movimentos suaves e cores vivas.
Wikipédia
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