Da página de Facebook de Aurélio Malva, músico na Brigada Vitor Jara, retiramos esta informação, que pela nossa própria observação consideramos credível e que abaixo reproduzimos com a ressalva da fonte.
Imprensa de reverência
Como se pode ver neste quadro, das 183[1]. peças jornalísticas que, nos últimos quatro dias, se referiram aos casos Panteão ou Tecnoforma, 171 (93,4%)[1]. mexeram e remexeram até à náusea no primeiro caso, enquanto apenas 12[1]. (6,6%)[1]. tiveram a coragem de fazer luz sobre segundo.
É pois evidente que a esmagadora maioria da imprensa preferiu uma vez mais tentar entalar e responsabilizar o governo por uma situação pela qual não foi directamente responsável (ao mesmo tempo que tentava ilibar o governo anterior da responsabilidade de ter publicado um despacho que prevê o aluguer do Panteão Nacional para festas e jantares privados, estabelecendo até os respectivos preços) e, ao contrário, silenciar o envolvimento de Passos Coelho e Miguel Relvas num grave caso de fraude que implica a devolução de cerca de 6,7 milhões de euros à Comissão Europeia.
É esta a imprensa de “referência”! Na verdade, uma imprensa de reverência para com a Direita e os grandes interesses instalados. E que, por isso, não suporta o governo do PS apoiado pela Esquerda, tudo fazendo para minar a sua acção e credibilidade. Pois pode continuar a sua campanha de intoxicação e manipulação que de pouco ou nada lhe valerá! Porque a esmagadora maioria dos portugueses está de olhos bem abertos. E a Esquerda aprendeu com o erro de 2011.
Neste aspecto existe uma falha neste quadro. O Público fez manchete do assunto, no único artigo que publicou até agora e que apresenta uma errada sequência dos acontecimentos como mostramos em O imposto ‘Tecnoforma’
[1] Em abono da verdade, no período de 11 a 14/11, o Público fez efectivamente 2 referências à Tecnoforma (a primeira, a 13/11, que não aparecia no ‘feed’ do jornal quando fizemos a contagem, e a segunda, a 14/11, já depois do quadro elaborado), passando deste modo a verificar-se 12 referências aquele caso, agora num total de 183.
Por esse facto, as referências da imprensa aos casos Panteão e Tecnoforma passaram a ser 171 versus 12 (a que correspondem as percentagens de 93,4% e 6,6%, respectivamente) o que, como facilmente se percebe, em nada altera as conclusões anteriormente tiradas.