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João de Sousa

Domingo, Dezembro 22, 2024

Para onde nos leva a insanidade política?

A insanidade que varre a mente política institucionalizada por estar no poder e das instituições de poder se serve a seu belo prazer já não raia, é (!) um estado de loucura absoluta que tresanda! Empesta o ar! Torna a vida social impossível por falta de clarividência: deontológica, moral e ética.

Já não tem condições para governar numa sociedade que se quer moderna, inteligente e com visão de futuro.

Condição que empurra a classe política para um gueto em que vale tudo para que consiga sobreviver impondo-se aos seus concidadãos através de uma ferramenta que controla:

  • o poder de Legislar.

E assim obriga toda a hierarquia do Estado:

  • do modelo;
  • da organização;
  • da defesa;
  • da espionagem política e económica;
  • da relação internacional;
  • das forças militares e militarizadas;
  • entre outras, porque a classe política está no centro do controlo dos fluxos financeiros que ditam quem recebe quanto e em que condições.

Atravessamos um tempo político demasiado sério para ser tão complicado por quem tem a obrigação política e social de o simplificar explicando aos seus cidadãos o que fazem e porque o fazem. Porque a atual situação política, económica e social é demasiado grave  para que os visados andem a brincar ao faz de conta que a política internacional é um tabuleiro aonde se joga a vida das pessoas como se simples pedras de xadrez se trate.

A política internacional é um jogo demasiado perigosos sempre que a correlação de forças se altera como o tem comprovado os ciclos históricos mais negros por nefastos que a Humanidade atravessou assim como a ignorância no limite dos lideres ocasionais por períodos circunstanciais que faz com que alguns pensem que a violência é um antídoto para a resolução das convulsões sociais e afins. Com ênfase de gravidade acrescida quando essas lideranças se instalam em potências internacionais com influência mundial.

Desde conversores, incendiários, mentores de holocaustos, dizimadores de etnias, e outros que da razia fazem terreno para se passear até cadeiras douradas assentes em nuvens, já a Humanidade conheceu e por isso devia estar mais atenta. Mas não está. E pagará caro o preço dessa opção laxista de deixar que terceiros resolvam os problemas que a afetam. Porque a celeridade do tempo já não é o que era. Hoje a celeridade é veloz ao ponto de em um mês ter progresso superior a séculos no passado.

A loucura é um estado invasivo que se aloja momentaneamente e que cede lugar ao desnorte profundo e injustificado com perda total do senso e da razão.

A diferença está em que esse desnorte motiva a tentativa de perpetuação no poder em face do medo de o perder e por isso cair em desgraça publica e social de valeta ou de sarjeta.

Que é aonde os pequenos líderes acabam sempre, depois de um percurso estonteante para si e para a desgraça daqueles que sob o seu jugo foram dominados.

Os últimos acontecimentos no panorama político internacional que colocam a por António Fernandes, Braga – Portugal, a darem mostra do poder bélico e político que detém para além das guerras civis que fomentam e apoiam, em que colocam a Europa numa situação de “cheque mate” comercial por uns, de matérias primas por outros e de plataforma logística em diversos domínios por outros ainda, tentando esmagar o único espaço de diálogo multicultural e intercultural existente no mundo.

Um espaço político articulado e de coabitação entre diversos Países aonde pontua a liberdade e a democracia que mesmo com defeitos é o mais evoluído em torno de um projeto em mutação evolutiva com equilíbrio e de sustentabilidade.

 

Por opção do autor, este artigo respeita o AO90

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