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João de Sousa

Domingo, Julho 28, 2024

Parque Escolar e Operação Marquês

João de Sousa
João de Sousa
Jornalista, Director do Jornal Tornado

José Sócrates está a dar de comer a muita gente. Desde logo aos aos Magistrados do MP que, em violação da Lei e ultrapassando todos os prazos, vêm há 4 anos construindo uma narrativa, partilhada abundantemente com os Jornais, TVs e Jornalistas “amigos”, apenas plausível para os menos atentos. E em segundo lugar para aqueles órgãos de informação sem escrúpulos, que movidos por motivos de ódio e políticos, geralmente próximos da extrema-direita, o elegeram como alvo a abater.

O processo, constituído por 125 volumes de 800 páginas, milhares de horas de gravações e de escutas e dezenas de arguidos e testemunhas é injulgável mas vende jornais, e livros, e é o território de eleição para oportunistas de vários matizes. A ideia também não é ter um julgamento, ou a existir que não tenha qualquer possibilidade de ser um julgamento justo.

Com tantos adversários e amigos em fuga, coube-me a mim, convicto defensor do Estado de Direito e dos Direitos, Liberdades e Garantias da Constituição da República que de tão atropelada, neste processo, está um verdadeiro farrapo a lembrar a Constituição de 1933, coube-me a mim, dizia, assegurar um direito básico nos Estados de Direito, o de Defesa dos arguidos.

É nesse sentido que tenho vindo a escrever desde a detenção de José Sócrates e é nesse sentido que publico mais estes vídeos com o singelo propósito de repor alguma espécie de equilíbrio neste julgamento popular em curso.

Recordo que este é o Ministério Público que arquivou os processos dos Submarinos, com condenados na Alemanha, e o Processo Tecnoforma, com uma decisão claríssima do OLAF que assegura ter havido fraude. Alguém acredita na independência desta Justiça e que a Procuradora Geral não é distraída ou outra coisa pior? E que são também os mesmos órgãos de comunicação social que têm enchido páginas e horas de emissão de Sócrates os que mais têm ignorado estes assuntos? É preciso por mais na carta?

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