Na cidade grande do sul do país, o poeta compara a vida e as condições em que vive, com a beleza de seu lugar nativo, abandonado em busca de dias melhores. A saudade o faz valorizar seu pé de chão.
Terral
Ednardo/1972
Intérprete: Pessoal do CearáEu venho das dunas brancas
Onde eu queria ficar
Deitando os olhos cansados
Por onde a vida alcançarMeu céu é pleno de paz
Sem chaminés ou fumaça
No peito enganos mil
Na Terra é pleno abrilEu tenho a mão que aperreia,
Eu tenho o sol e areia
Eu sou da América, sul da América, South America
Eu sou a nata do lixo,
Eu sou o luxo da aldeia, eu sou do CearáAldeia, Aldeota,
Estou batendo na porta prá lhe aperriá
Prá lhe aperriá, prá lhe aperriá
Eu sou a nata do lixo,
Eu sou o luxo da aldeia, eu sou do CearáA Praia do Futuro,
O farol velho e o novo são os olhos do mar
São os olhos do mar, são os olhos do mar
O velho que apagado,
O novo que espantado, vento a vida espalhou
Luzindo na madrugada,
Braços, corpos suados, na praia falando amor.
Texto original em português do Brasil
Exclusivo Editorial Rádio Peão Brasil / Tornado
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