A política é a arte de governar e de administrar os assuntos públicos, tendo em vista o bem comum da sociedade. A política implica também a participação dos cidadãos na escolha dos seus representantes e na fiscalização das suas ações. A política, portanto, requer diálogo, debate, consenso e compromisso entre os atores políticos.
No entanto, nem sempre a política é exercida com responsabilidade, ética e transparência. Muitas vezes, a política é usada como um meio de enganar, de iludir e de manipular o eleitorado, com o objetivo de obter ou manter o poder, de favorecer certos interesses ou de ocultar certas realidades. A política, então, vive de promessas, de discursos vazios ou falsos, de projetos irrealistas ou inexequíveis.
A política vive de promessas quando os políticos fazem compromissos que não podem ou não pretendem cumprir. As promessas políticas são feitas principalmente durante as campanhas eleitorais, quando os candidatos tentam conquistar o voto dos eleitores com propostas atraentes ou populistas. As promessas políticas podem ser também feitas durante os mandatos, quando os governantes tentam manter o apoio dos eleitores com anúncios ou inaugurações.
A política vive de promessas porque os políticos sabem que as promessas têm um grande poder de persuasão e de mobilização sobre o público. As promessas políticas apelam para as necessidades, as expectativas e as aspirações dos eleitores, que muitas vezes estão insatisfeitos ou desesperançados com a situação do país. As promessas políticas também exploram a ignorância, a credulidade e a passividade dos eleitores, que muitas vezes não têm acesso ou não se interessam por informações confiáveis e críticas sobre os candidatos e as suas propostas.
A política vive de promessas porque os políticos sabem que as promessas têm um baixo custo e um alto benefício para eles. As promessas políticas são fáceis de fazer e difíceis de cobrar. Os políticos podem fazer promessas sem apresentar provas ou planos concretos para realizá-las. Os políticos também podem se esquivar das promessas não cumpridas, usando desculpas ou justificativas como falta de recursos, mudança de cenário ou oposição dos adversários.
A política vive de promessas porque os eleitores permitem que ela viva assim. Os eleitores são responsáveis por escolher os seus representantes e por acompanhar as suas ações. Os eleitores devem exigir dos políticos coerência, honestidade e competência. Os eleitores devem também fiscalizar e cobrar dos políticos o cumprimento das suas promessas. Os eleitores devem ainda punir os políticos que não cumprem as suas promessas, negando-lhes o seu voto nas próximas eleições.
A política vive de promessas porque ela é uma atividade humana e falível. A política envolve incertezas, imprevistos e limitações que podem impedir ou dificultar o cumprimento das promessas. A política também envolve divergências, conflitos e negociações que podem alterar ou inviabilizar as promessas. A política ainda envolve valores, ideologias e interesses que podem influenciar ou distorcer as promessas.
A política vive de promessas porque ela é uma atividade necessária e nobre. A política é essencial para garantir a ordem, a justiça e o progresso da sociedade. A política é digna quando é exercida com respeito, ética e transparência. A política é útil quando é baseada em princípios democráticos e republicanos. A política é eficaz quando é a política é eficaz quando é orientada pelo bem comum e pela participação popular. A política é transformadora quando é capaz de realizar as promessas que faz.
Aqui está uma bibliografia que eu encontrei sobre o tema porque a política vive de promessas:
- Significados. Significado de Promessa. Disponível em: .
- G1. Promessas dos políticos: Lula e governadores assumem mais de 800 compromissos de campanha para os próximos 4 anos. Disponível em: 1.
- G1. Promessas dos políticos: em quatro anos, Bolsonaro cumpriu um terço dos compromissos de campanha. Disponível em: 2.
- Castro Escudero, Teresa; e Lucio Oliver Costilla, coords. Poder e política na América Latina. México, D.F.: Siglo XXI Editores, 2005.
- Arendt, Hannah. A promessa da política. Lisboa: Relógio d’Água, 2007.