A greve começou na terça-feira, dia 25, e teve uma adesão de 100 por cento nos hospitais de Peniche e Caldas da Rainha e 85 por cento em Torres Vedras.
“Foi uma grande mobilização que só foi possível com a solidariedade e convicção de todos os colegas”, refere um comunicado dos precários do CHO, emitida esta sexta-feira, dia 28.
A suspensão da greve permitiu a negociação com o Conselho de Administração do CHO, na reunião que decorreu durante a tarde de quinta-feira. Dessa reunião saíram vários compromissos. Nomeadamente, a garantia de pagamento do trabalho realizado em serviços mínimos, as horas extra e o restante do subsídio de férias em atraso; a garantia de marcação de férias em igualdade com os colegas do quadro; e o compromisso para procurar restabelecer a igualdade entre trabalhadores no acesso ao abono para falhas.
“Estes compromissos resultaram da grande mobilização e união dos precários do CHO. Perante a nossa mobilização, o Conselho de Administração reconheceu ainda a nossa justa reivindicação para as 35 horas. Não desistimos dos nossos direitos e esperamos no processo de negociação em curso alcançar o objectivo imediato das 35 horas”, informa o mesmo comunicado.
Também o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, já reconheceu publicamente que os trabalhadores precários do CHO devem fazer parte dos quadros daquele centro hospitalar.