Empresas de tecnologia como a empresa Google/Alphabet e empresas de automóveis como a General Motors e a Volkswagen visam implantar a primeira geração de veículos automatizados nos EUA no início da próxima década.
A maioria dos acidentes automobilísticos são provocados por erro humano, causando mais de US$800 biliões de dólares por ano em perdas. Com as distrações modernas, o número de acidentes aumentou dramaticamente.
A automação poderia salvar milhões de vidas e mil milhões de dólares. Isso também tornaria vários empregos redundantes, embora possivelmente melhorassem a produtividade e o bem-estar dos outros. Os veículos autónomos também coordenariam o tráfego de forma mais eficiente, reduzindo as emissões.
A Câmara de Deputados dos Estados Unidos aprovou uma proposta para acelerar a inovação no sector, impedindo os estados de proibi-los.
Isenções para os fabricantes
Os fabricantes de automóveis poderão obter isenções nos primeiros 25 mil veículos sem cumprir todas as normas de segurança no primeiro ano, elevando para 100 mil veículos ao ano dentro de 3 anos.
Ainda assim, ficam várias questões abertas. Como é que os carros autónomos tomarão decisões éticas? Como isso pode afetar a propriedade (vendas) versus o uso (serviço ou assinatura)? Protegerá primeiro passageiros ou quem atravessa a estrada? Qual é o pacote certo ou mínimo de sensores para estes veículos? Como as cidades, as ruas e o estacionamento mudarão?
Quão seguro serão os sistemas de software? Os estados encontrarão uma maneira de levantar fundos ou reduzir custos para serviços para cidadãos ou esta revolução beneficiará principalmente quase exclusivamente uma elite? Quais são as implicações para a privacidade? Qual é o papel das agências reguladoras?