Na Sexta-feira, 24 de Março de 2017, o Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou uma resolução que prorroga, por mais um ano, o mandato de Asma Jahangir, relator especial sobre a situação dos direitos humanos no Irão.
No mesmo dia, o secretariado do Conselho Nacional da Resistência Iraniana (CNRI) emitiu um comunicado onde refere a necessidade de denúncia, ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, das atrocidades do regime clerical do seu país.
No comunicado, a Resistência Iraniana “congratula-se com a extensão do mandato do relator especial sobre a situação dos direitos humanos no Irão”.
Segunndo o CNRI, “a resolução foi aprovada enquanto o fascismo religioso que governa o Irão e alguns dos principais violadores dos direitos humanos, tentavam, sob todas as formas possíveis, impedir a aprovação da mesma”.
A resolução exorta o regime dos mullahs “para que cooperem com o relator especial, permitam a sua visita ao Irão e forneçam todas as informações necessárias para cumprir o seu mandato” e exige que “o secretário-geral das Nações Unidas disponibilize os meios necessários para implementar o mandato do relator especial.”
O CNRI exorta Asma Jahangir e o Conselho de direitos humanos, a: ”divulgarem o dossier das atrocidades do regime clerical, especialmente a execução de 120.000 presos políticos, e a que levem à justiça os autores de crimes contra a humanidade. Esta é a única maneira de lidar com um regime que lidera os infratores dos direitos humanos no mundo e tem violado, de forma continuada e sistemática, as resoluções da ONU”