João Nuno Azambuja nasceu em 1974, em Braga. O seu primeiro romance, Era uma vez um homem, ganhou o Prémio Literário UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa) em 2016.
Em 2018 publicou, na Guerra & Paz, «Os Provocadores de Naufrágios». Mais recentemente, em Setembro de 2019, editou, com a mesma chancela, o romance «Autópsia».
João Nuno Azambuja tem uma licenciatura em História e Ciências Sociais. Participou, por sua iniciativa, em diversas explorações arqueológicas pelo país ao longo de vários anos. Militou, mais tarde, nas tropas paraquedistas como comandante de pelotão, após um breve período como professor de História. Regressado à vida civil, dedicou-se à escrita e fundou, em Braga, um bar de inspiração celta, onde se realizaram concertos das melhores bandas ibéricas desse género musical.
Entrevista
O que é para si a felicidade absoluta?
A liberdade.
Qual considera ser o seu maior feito?
Ter aprendido a amar a natureza.
Qual a sua maior extravagância?
Tentar fazer o que me é impossível.
Que palavra ou frase mais utiliza?
Gosto.
Qual o traço principal do seu carácter?
Ser genuíno.
O seu pior defeito?
Ser genuíno.
Qual a sua maior mágoa?
A impotência perante a injustiça.
Qual o seu maior sonho?
Continuar a sonhar, sempre.
Qual o dia mais feliz da sua vida?
O de amanhã.
Qual a sua máxima preferida?
Sou homem, e nada do que é humano me é estranho (de Terêncio).
Onde (e como) gostaria de viver?
Numa ilha pequena, na companhia do que gosto e de quem gosto.
Qual a sua cor preferida?
Não tenho cor preferida, gosto de todas.
Qual a sua flor preferida?
Maria (é uma flor do campo, espontânea), lembra-me a infância.
O animal que mais simpatia lhe merece?
Melro.
Que compositores prefere?
Os clássicos, até aos românticos: Vivaldi, Mozart, Delibes, Chopin…
Pintores de eleição?
Caravaggio, Rafael, e muitos outros.
Quais são os seus escritores favoritos?
Os que dizem algo que não sejam banalidades, como Stendhal ou Pessoa, por exemplo.
Quais os poetas da sua eleição?
Camões e Sophia de Mello Breyner, sem dúvida!
O que mais aprecia nos seus amigos?
A sinceridade.
Quais são os seus heróis?
Nuno Álvares Pereira e todos aqueles que enfrentam obstáculos vitoriosos.
Quais são os seus heróis predilectos na ficção?
Heitor, sem dúvida, e Dom Quixote.
Qual a sua personagem histórica favorita?
Nomeei-o em cima: Nuno Álvares Pereira.
E qual é a sua personagem favorita na vida real?
Jair Bolsonaro, um excelente modelo de ditador alucinado.
Que qualidade(s) mais aprecia num homem?
Coerência.
E numa mulher?
Para não repetir coerência, a espontaneidade.
Que dom da natureza gostaria de possuir?
A resistência às tentações.
Qual é para si a maior virtude?
Não ter medo da verdade.
Como gostaria de morrer?
Nunca pensei nisso, gosto demasiado da vida.
Se pudesse escolher como regressar, quem gostaria de ser?
Não sei, gosto de quem sou e do que sou.
Qual é o seu lema de vida?
Persistir no nosso caminho, nem que um obstáculo o torne intransitável.
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