“Madonna della Seggiola”, por Rafael, que juntamente com Michelangelo e Leonardo Da Vinci formam a tríade de grandes mestres do Alto Renascimento.
As suas famosas “madonnas” atingem o apogeu com este “tondo” (representações circulares) delicioso de ternura humana em três aspectos centrais: 1º a virgem e o menino olham para fora do seu mundo, fazem-no para nós; 2º é escolhida pela primeira vez a concentração de três figuras num plano redondo; 3º o intimismo da atmosfera familiar acompanhado de uma paleta cromática de excepcional entrosamento. A esta intensidade não fica alheio o pormenor “apetecível” daquela perna do menino tão bem delineada.
Estudioso e atento conhecedor da História da Pintura do seu tempo, Rafael terá visto as esculturas do género de Luca della Robbia ou os trabalhos de Botticelli.
Rafael 1483-1520
Rafael Sanzio, foi um mestre da pintura e da arquitectura da escola de Florença durante o Renascimento italiano. Segundo historiadores e mestres da arte, o mais adequado é chamá-lo de Raffaello Santi, já que Sanzio fazia referência apenas ao seu local de nascimento e Santi era o sobrenome de seu pai, Giovanni Santi.
Iniciou os seus estudos com o mestre da Úmbria, Pietro Perugino.
Entre 1504 e 1508, Rafael viveu em Florença, onde recebeu a influência de Michelangelo e de Leonardo da Vinci.
Em 1508, foi convidado pelo papa Júlio II para ir a Roma, para decorar com frescos vários recintos do Vaticano. No primeiro deles, a Stanza della Segnatura, Rafael pintou uma de suas maiores obras, “A Escola de Atenas” (1509-1511).
O seu corpo está sepultado no Panteão de Roma.